PRESERVAÇÃO

Vida ao cavalo-marinho

Publicado em 19/11/2020 às 2:00
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Espécie ameaçada em extinção, o cavalo-marinho vai ser objeto de estudos para garantir sua preservação em Pernambuco. Um acordo para monitorar o estuário da região de Suape, no Litoral Sul do Estado, foi firmado entre o Complexo de Suape e Instituto Hippocampus, entidade sem fins lucrativos dedicada à conservação do animal há mais de 25 anos. O parque industrial vai investir R$ 299.957,19.

A pesquisa viabilizará a definição de políticas públicas ambientais que assegurem condições de sobrevivência à espécie, assim como a implementação de ações concretas de preservação. As equipes vão examinar o estuário dos Rios Tatuoca, Massangana, Ipojuca, Merepe e a área externa do Porto de Suape. As equipes farão mergulhos para acompanhar a atividade pesqueira e observar se há captura acidental dos animais - uma das principais causas da ameaça de extinção. Ainda haverá orientações sobre educação ambiental aos pescadores.

"Com esse estudo, além de contribuir para a preservação do cavalo-marinho, estamos viabilizando a continuidade do Instituto Hippocampus, que por pouco não fecha as portas por falta de recursos", disse o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Complexo de Suape, Carlos André Cavalcanti.

O Hippocampus está sem patrocínio desde janeiro de 2016, sobrevivendo de doações e parcerias. A coordenadora da entidade, Rosana Beatriz Silveira, explica que mantém as pesquisas com grupos de reprodutores (plantel) de Maracaípe, em Ipojuca. "Em Suape, vamos estudar se há presença da espécie, em que quantidade e se a população está estável ou não. Temos boas perspectivas para esse monitoramento que poderá servir de base para outros locais", detalhou.

 

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