OPERAÇÃO 4 MILHÕES

PF prende advogado suspeito de fraudar documento e sacar precatório de R$ 4 milhões, no Recife

A Polícia Federal investiga a existência de uma organização criminosa que praticava fraude para sacar precatórios

JC
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Publicado em 20/11/2020 às 8:13 | Atualizado em 20/11/2020 às 8:25
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A investigação teve início a partir da análise dos materiais apreendidos na primeira fase da Operação Casa de Papel - FOTO: REPRODUÇÃO

Uma organização criminosa suspeita de fraudar documentos e retirar um precatório de R$ 4 milhões é alvo de uma operação da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta sexta-feira (20), simultaneamente no Recife e em Moreno, na Região Metropolitana. A quantidade teria sido retirada na agência da Caixa Econômica Federal (CEF), localizada no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), no bairro do Recife, Área Central da cidade. 

 

A PF cumpriu três mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, de um advogado. Ele teria apresentado uma procuração pública na agência da CEF do TRF-5, lavrada no cartório de Moreno, na Região Metropolitana do Recife, com um documento de identidade falsificado e assim levantou o precatório. A verdadeira beneficiária do processo apresentou-se à agência da Caixa para receber o dinheiro. 

Após ser ouvido na Polícia Federal, o advogado será encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL), onde ficará à disposição da Justiça Federal.

As investigações do caso tiveram início em outubro, quando a Caixa descobriu o golpe, e foram feitas pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (DELEFAZ). A investigação continua e busca identificar outros membros da organização criminosas, que podem ter cometido fraude e sacado outros precatórios. 

A primeira fase da operação denominada 4 Milhões apreendeu novas procurações fraudulentas que possibilitariam levantar precatórios que somam R$12.773.226,59. 

Os integrantes do grupo criminoso são investigados pelos crimes de estelionato qualificado, associação criminosa, lavagem de dinheiro e constituição ou integração de organização criminosa. As penas podem chegar a 30 anos de reclusão.

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