Defesa Civil realiza demolição de parede afetada por desabamento de galpão na Zona Oeste do Recife
De acordo com o órgão, a parede em questão ainda apresenta riscos para os imóveis que foram interditados por conta do acidente que aconteceu no último dia 13
Com informações da Rádio Jornal
Nesta quarta-feira (21) a Defesa Civil realizou a demolição de uma parede localizada na rua Cabo da Boa Esperança, no bairro da Estância, Zona Oeste do Recife, na parte de trás do galpão onde funcionava uma loja de equipamentos de refrigeração, que desabou no dia 13 de julho. De acordo com o órgão, a parede em questão apresentava riscos para os imóveis que foram interditados por conta do acidente.
"O objetivo principal era retirar esse trecho da parede que ainda apresentava risco para população. Depois desta retirada, vamos fazer uma nova avaliação para ver se ainda há riscos e se precisamos dar continuidade ao serviço ou se a população já pode retornar às suas casas e voltar à normalidade", explicou Elaine Hawson, gerente geral de engenharia da Defesa Civil.
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Para realizar os trabalhos, a equipe responsável usou uma plataforma elevatória e utilizou marretas e marteletes elétricos na derrubada da estrutura. Ainda de acordo com Elaine, a demolição é realizada de forma cuidadosa para não afetar outros imóveis ou até mesmo a rede elétrica do local. "Será colocada uma plataforma e a demolição será realizada de forma manual, livrando a rede elétrica", completou.
A Defesa Civil interditou, no dia do desabamento, outros cinco imóveis nas imediações, sendo quatro residências e um prédio misto (com um comércio e algumas kitnets), com o intuito de investigar se alguma outra construção estava comprometida. Agora, cinco casas e dois kitnets estão interditados e os moradores aguardam um novo parecer da Defesa Civil, após o serviço de demolição realizado nesta quarta, para saber se podem ou não retornar às suas residências.
Desabamento
O imóvel comercial desabou no dia 13 de julho, por volta das 18h40. Na ocasião, o Corpo de Bombeiros (CBM) informou que três equipes haviam sido enviadas ao local, e não havia vítimas. Uma faixa da avenida precisou ser interditada e o trânsito ficou complicado na área.
A construção, um primeiro andar, abrigava uma empresa que vendia equipamentos para supermercados, frigoríficos, padarias, restaurantes e lanchonetes. O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Anderson Barros, explicou em entrevista à Rádio Jornal que o desabamento foi parcial e que os funcionários do local tinham saído do serviço pouco tempo antes.
"Os bombeiros avaliaram o local e isolaram algumas áreas para avaliação da Defesa Civil. Então, essas áreas que estão dentro do perímetro de isolamento serão avaliadas para a entrada de novas equipes em uma condição mais segura. A população pode ficar tranquila, porque a área que existia risco já foi isolada", destacou.
A causa do desabamento ainda é investigada. Filarete Nobre, dono da loja que funcionava no galpão afetado, alugava o imóvel há dois anos e afirmou não ter percebido indícios do problema. O estabelecimento não possuía seguro.
Veja a reportagem da TV Jornal na íntegra: