Latrocínio

Polícia detalha morte de sargento reformado e sobrinho em Olinda e prisão dos suspeitos

O crime ocorreu na sexta-feira (20), no Alto da Conquista

Imagem do autor
Cadastrado por

Adige Silva

Publicado em 23/08/2021 às 21:20 | Atualizado em 23/08/2021 às 21:55
Notícia
X

A polícia detalhou, em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (23), as prisões dos dois suspeitos de assassinar um sargento reformado da Polícia Militar (PM) e seu sobrinho, no bairro do Alto da Conquista, em Olinda. De acordo com a Polícia Civil, o caso é tratado como latrocínio, quando o assalto resulta em morte. Ambos os suspeitos foram presos na cidade, na sexta (20) e no sábado (21). 

Segundo a Polícia Civil, as vítimas eram comerciantes e estavam em uma motocicleta fazendo entregas de cigarros em pequenos comércios da localidade. Em uma dessas entregas, foram abordados pelos dois homens. Após o anúncio do assalto, o sargento, que estava armado, tentou reagir e houve troca de tiros e luta corporal. O sargento ainda conseguiu ferir um dos criminosos de raspão. Os suspeitos fugiram do local sem levar dinheiro ou mercadoria, apenas roubando a arma do policial.

O primeiro suspeito apreendido usava tornozeleira eletrônica por descumprimento de medidas da Lei Maria da Penha. Pela localização do dispositivo, foi possível averiguar que o homem esteve no local no momento dos assassinatos.

"A tornozeleira, no dia e no horário do crime, dava no local do fato. Além de estar no local do crime, logo depois que seguiram as primeiras diligências policiais no local do crime, ele se livrou da tornozeleira. Essas evidências, em conjunto com a ajuda de colaboradores e o trabalho da polícia em campo, levaram ao nome desse autor", explicou o delegado Francisco Océlio.

O segundo homem foi detido em um motel, na Avenida Perimetral, em Olinda, de posse de um tablete de maconha. "Primeiro eu o autuei pela quantidade de droga apresentada. Consequentemente, tomei ciência da apresentação dele como o segundo indivíduo que participou do crime. Com base nas provas testemunhais e que constam nos autos, eu não tive dúvidas e fiz a representação e decretei a prisão preventiva", relatou o delegado Paulo Clemente.

De acordo com a polícia, os dois suspeitos negam a autoria do crime. O primeiro suspeito alega que estava próximo ao local dos homicídios para comprar drogas e viu o segundo suspeito cometer o crime junto a mais três pessoas. Já o segundo detido somente nega a autoria, mas não fornece detalhes.

As armas utilizadas no assassinato e arma que pertencia ao policial não foram encontradas. As investigações seguem abertas, com o objetivo de encontrar o armamento.

Tags

Autor