Polícia investiga morte de criança de dois anos com sinais de violência física e sexual em Paulista, no Grande Recife
A suposta violência teria sido identificada pela equipe médica que atendeu a menina na UPA de Paulista e constatou o óbito da criança
A Polícia Civil de Pernambuco está investigando a morte de uma menina de apenas dois anos que teria sido vítima de violência física e sexual. O caso teria acontecido em um terreiro localizado em Maranguape I, em Paulista, município da Região Metropolitana do Recife, na última sexta-feira (22/10). A suposta violência teria sido identificada pela equipe médica que atendeu a menina na UPA de Paulista e constatou o óbito da criança.
A garotinha foi enterrada na manhã deste domingo (24), no Cemitério de Guadalupe, em Olinda, também no Grande Recife. Segundo informações repassadas pela Polícia Civil, o caso está sendo apurado pelo delegado Vitor Freitas, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Uma mulher, apontada como mãe de santo e que seria uma espécie de cuidadora da criança, foi presa em flagrante e aguarda o resultado da audiência de custódia realizada até o fim do domingo pela Justiça.
Oficialmente e por enquanto, segundo a polícia, a morte está sendo tratada como a esclarecer. “A Polícia Civil de Pernambuco informa que está investigando a morte a esclarecer de uma criança de dois anos de idade. O fato aconteceu no dia 22/10/2021, no município de Paulista. Foi instaurado inquérito policial para apurar o fatos”, diz a nota oficial encaminhada pela instituição.
Segundo informações apuradas pela TV Jornal, a criança deu entrada na UPA às 23h do dia 22, sendo levada pela cuidadora, pela mãe e por um rapaz. Mas menos de meia-hora depois, faleceu na unidade. Dados repassados pela Polícia Militar indicaram que a menina tinha sinais visíveis de estupro, inclusive com ferimentos na vagina e no ânus, além de escoriações e ferimentos pelo corpo. A agressão foi informada pelos médicos, que acionaram a polícia.
Informações preliminares apontam que a criança ficava sob a responsabilidade de uma cuidadora - a nora da mulher que foi presa em flagrante -, enquanto a mãe - que está grávida e seria garota de programa - saía para trabalhar. Na resistência da cuidadora moravam a sogra, o marido, dois cunhados e uma criança.