MOBILIDADE

Recife faz pesquisa de Origem e Destino para identificar alterações de deslocamento após flexibilizações

O formulário, disponível no site da Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU) e no aplicativo Conecta Recife, pode ser respondido por toda população que reside, trabalha, estuda ou busca serviços na Região Metropolitana do Recife

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Vanessa Moura

Publicado em 25/10/2021 às 11:15 | Atualizado em 25/10/2021 às 11:27
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A Prefeitura do Recife lançou a nova edição da Pesquisa Origem e Destino de trânsito, que tem como objetivo coletar informações sobre a mobilidade na capital pernambucana, a fim de identificar alterações de deslocamento da cidade após a flexibilização das atividades no período da pandemia de covid-19.

O formulário, disponível no site da Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU) e no aplicativo Conecta Recife (Android e iOS), pode ser respondido por toda população que reside, trabalha, estuda ou busca serviços no Grande Recife. Uma novidade desta edição da pesquisa é que um espaço para que os cidadãos deixem suas ideias e opiniões sobre a mobilidade no município será disponibilizado.  

Os dados colhidos, de acordo com a gestão municipal, vão auxiliar a mapear as necessidades de deslocamento da população e serão usados como base para as atualizações das linhas do transporte público, além de subsidiar as políticas municipais para pedestres e ciclistas.

A estimativa para a divulgação dos resultados é janeiro de 2022.

Pesquisa Origem e Destino

Em 2016, a pesquisa Origem e Destino foi realizada trazendo uma metodologia inédita desenvolvida pela equipe técnica da PCR, com preenchimento de formulário eletrônico que permitiu a redução brusca de custos e de tempo em relação às pesquisas anteriores, que foram realizadas em 1972 e 1997.

Posteriormente, em 2018, o levantamento foi replicado, desta vez abrangendo toda a Região Metropolitana do Recife. Foram traçados 86 mil perfis de deslocamentos no Recife. Constatou-se que 62% das pessoas utilizam o transporte público coletivo como principal modo de transporte para o deslocamento ao trabalho e 42% dos que se deslocam para educação vão a pé. 

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