Movimento é intenso no Cemitério da Santo Amaro, no Recife, na manhã deste Dia de Finados
O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, celebrou duas missas, uma às 10h e outra ao meio-dia. A última missa do dia está prevista para as 16h.
Foi intensa a movimentação em um dos principais cemitérios do Recife, o de Santo Amaro, na área central da cidade, no início da manhã deste Dia de Finados. Muitas pessoas chegam ao local com flores para homenagear parentes e amigos mortos. Devido à pandemia de covid-19, mesmo com redução no número de casos e óbitos no Estado, os visitantes precisam usar máscara, respeitar o distanciamento social e higienizar as mãos na entrada da necrópole. Do lado de fora também é grande o movimento de vendedores oferecendo flores e velas.
O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, celebrou duas missas no local, uma às 10h e outra ao meio-dia. A missa das 16h, será presidida por padre João Crisóstomo, capelão da capela do cemitério de Santo Amaro.
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"Finados não é um dia de tristeza, mas um dia de saudade. É quando recordamos os nossos entes queridos que partiram para casa do Pai, que já fizeram a sua páscoa definitiva. Somos convidados enquanto comunidade e família a visitar os túmulos desses irmãos para levar nossa homenagem, nossa oração, nossa prece", destacou dom Fernando.
"É fundamental que tenhamos oportunidade de participar da celebração eucarística, quer seja nos cemitérios ou nas comunidades paroquiais. Somos todos convidados a juntos rezarmos por esses irmãos para que nós também entendamos que um dia teremos essa experiência", comentou o arcebispo em um vídeo em que fala do Dia de Finados.
O porteiro Marcelo Henrique aproveitou a folga no trabalho para organizar o túmulo de seu pai, falecido há um ano e sete meses. "Vim ajeitar a cova dele, pintar a placa. As pessoas cobram caro, preferi eu mesmo fazer isso. É também uma forma de matar a saudade dele. Minha mãe pediu pra vir. Só não esperava encontrar tanta gente", comentou Marcelo.
A dona de casa Terezinha levou flores brancas e amarelas para o túmulo do marido, morto no início do ano passado. "Não pude vir ano passado por causa da covid-19. Ele morreu no começo da pandemia, mas foi de coração", afirmou Terezinha.