Investigações

Polícia Civil deflagra operação contra grupo suspeito de fraude em licitação em Pernambuco

A polícia também investiga a possível lavagem de dinheiro

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Cadastrado por

Cássio Oliveira, Bruno Vinicius

Publicado em 15/06/2022 às 8:10 | Atualizado em 15/06/2022 às 13:37
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Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, nesta quarta-feira, 15, a Operação Lux para desarticular uma organização criminosa que estaria praticando crimes de fraude em licitação e lavagem de dinheiro na Chesf. 

A corporação, a partir da presidência do delegado de polícia Diego Pinheiro, divulgou os detalhes da operação em coletiva de imprensa no fim da manhã desta quarta.

A polícia afirma que as investigações tiveram início em maio de 2021, com o suporte de 150 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. Segundo a PCPE, o esquema funcionava em torno de várias empresas de fachada para concorrerem entre si, a qual uma das empresas da organização criminosa era a vencedora.

Isso dava uma falsa impressão de concorrência às licitações, porque as empresas envolvidas pertenciam ao grupo econômico comandado pelo mesmo empresário. 

De acordo com a polícia, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, todos expedidos pelo Juízo da Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e Ordem Tributária da Comarca de Recife.

DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL
Polícia Civil deflagrou Operação Lux - DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL
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Polícia Civil deflagrou Operação Lux - DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL
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Polícia Civil deflagrou Operação Lux - DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL

Alguém foi preso na operação?

Na primeira fase da operação, estão sendo investigadas 15 pessoas no envolvimento do crime. "Foram cumpridas nos endereços que estavam localizadas as empresas, bem como dos funcionários e dos proprietários na cidade do Recife, Camaragibe, Jaboatão e Paulista. Foram apreendidos hoje celulares, documentos e computadores que serão investigados pela polícia", apontou o delegado Diego Pinheiro.

Ninguém ainda foi preso com a operação, mas as pessoas identificadas foram intimadas e podem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações e organização criminosa. Foram comprovadas fraudes em 2018, 2019 e 2020.

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