Jornalismo

JC 104 anos: Relevância é marca da cobertura do Jornal do Commercio

Em 2022, Jornal do Commercio contribuiu para o debate das Eleições Gerais, com o mapeamento de várias áreas em Pernambuco, como saúde, educação, segurança pública, ágia, saneamento, habitação, desemprego e pobreza

Adriana Guarda
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Adriana Guarda
Publicado em 31/03/2023 às 18:20 | Atualizado em 31/03/2023 às 18:30
Tião Siqueira/JC Imagem
Produção de conteúdo no JC tem equilíbrio entre relevância e audiência - FOTO: Tião Siqueira/JC Imagem

Pelo celular, no tablet ou na tela do computador. Não importa o canal escolhido pelo leitor, o conteúdo do Jornal do Commercio está aberto e disponível gratuitamente para quem quiser acessar. A decisão de democratizar a produção no ano passado chegou em um momento importante para Pernambuco e o País. Nesta segunda-feira (3), o JC completa 104 anos de sua fundação, acompanhando as transformações no mundo e no jornalismo. 

Em 2022, o Brasil viveu as eleições presidenciais mais polarizadas da sua história. Em âmbito local, pela primeira vez uma mulher assumiu o cargo de governadora eleita, além de acabar com a hegemonia de 16 anos do PSB no Estado. 

O JC deu uma contribuição importante para ajudar o eleitor pernambucano a entender a situação do Estado antes de decidir seu voto. Além de realizar debates e sabatinas com os principais candidatos, no final de setembro, o jornal publicou o especial Eleições 2022 - Desafios.

Com 19 páginas, a série discutiu o cenário socioeconômico de Pernambuco, com destaque para o desemprego, a fome, a pobreza e a baixa taxa de investimento para impulsionar a economia. O material também fez um mapeamento da saúde no Estado, mostrando a precária situação do atendimento e a hiperlotação dos hospitais. 

Os textos da especialista em saúde, Cinthya Leite, apontaram como a situação da saúde no Estado se agravou depois da pandemia da covid-19. O material apresentou os desafios que o novo gestor estadual teria pela frente. 

Estado brasileiro com a segunda maior taxa de desemprego do Brasil em 2022, Pernambuco também ocupa rankings negativos quando o assunto é fome e pobreza. Foi a unidade da Federação onde a pobreza mais aumentou no ano passado e onde a consequência reverberou na fome. 

O JC foi em busca de narrativas reais de quem não tem comida no prato para mostrar o lado mais perverso da pobreza. Uma das histórias que ganhou o online e as páginas do flip (versão clássica), foi a de Dona Cristina. Moradora do Bode, no Pina, a avó acolhe 16 netos netos na sua casa, mas não conseguia dar conta de alimentar todos. 

A história teve repercussão até internacional e se formou uma corrente de solidariedade para ajudar Dona Cristina. ONGs e secretarias estadual e municipal também prestaram auxílio e inscreveram a avó em programas sociais.  

O especial trouxe, ainda, informações sobre mobilidade, com detalhamento das condições do transporte público, das estradas e do caos no metrô. Na segurança pública, discutiu a situação das delegacias fechadas à noite, a superlotação nos presídios, a necessidade de prevenção social e o aumento da violência.

A série seguiu com a situação da educação e da infraestrutura, mostrando o acesso da população a água, saneamento e as condições de moradia. 

TRAGÉDIA DAS CHUVAS

Outro tema relevante que mereceu destaque na cobertura do JC em 2022 foi a tragédia provocada pelas fortes chuvas no Estado. Em maio do ano passado, Pernambuco viveu a maior incidente da sua história nesta área, com 134 mortos na Região Metropolitana do Recife. 

Além da cobertura dos fatos, o jornal cobrou o Poder Público pelos investimentos que não foram realizados na área dos morros e alagados, a dificuldade em liberar o pagamento de um auxílio aos prejudicados pelas chuvas e a tentiva do governo de Pernambuco de não divulgar os nomes das vítimas. 

Em âmbito nacional, o JC cobriu os principais fatos do ano, com destaque para as eleições presidenciais, marcada pela maior polarização da história do País entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No plano internacional, o jornal acompanhou tudo o que aconteceu de mais relevante. Um dos destaques foi a guerra entre e Rússia e a Ucrânia e suas consequências para o Brasil e Pernambuco.

Para este ano, o plano é continuar equilibrando relevância e audiência, numa demonstração de que é possível atender a demanda do leitor por serviços e outros temas, sem perder de vista o jornalismo comprometivo com a verdade, que combate as fake news e que discute os grandes temas de interesse do País e da sociedade.  

 


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