ELEITO

Jornalista Angelo Castelo Branco é eleito para a Academia Pernambucana de Letras

Após receber 30 votos, Angelo Castelo Branco vai ocupar a 15ª cadeira, que teve como último ocupante o médico e escritor Waldênio Porto

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Publicado em 29/05/2023 às 21:43
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Angelo Castelo Branco (centro), jornalista e advogado, foi eleito para a Academia Pernambucana de Letras - FOTO: divulgação

O jornalista e advogado Angelo Castelo Branco foi eleito para a Academia Pernambucana de Letras. Após receber 30 votos, ele vai ocupar a 15ª cadeira, que teve como último ocupante o médico e escritor Waldênio Porto.

"Recebo a decisão com um imenso sentimento de responsabilidade. Disposto a colaborar com a centenária Academia Pernambucana de Letras em seus reconhecidos e permanentes propósitos de promover os valores culturais e de incentivar o interesse pelas atividades intelectuais em nosso estado", declarou Angelo Castelo Branco.

José Angelo Castelo Branco é recifense, advogado formado pela Universidade Católica de Pernambuco e jornalista, com passagens pelo Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Diario de Pernambuco, Folha de S. Paulo e Gazeta Mercantil, como editor, repórter e colunista de Política. Foi secretário de Imprensa nos governos de Marco Maciel, José Ramos e, durante um período, de Roberto Magalhães.

Em Brasília trabalhou no Ministério da Educação e Cultura, onde assessorou Marco Maciel e Jorge Bornhausen, e foi articulista para jornais de Pernambuco e de São Paulo. Foi comentarista do programa Os Editores da TV Educativa do Rio de Janeiro, também comentarista da Rádio CBN e Estação SAT, editor regional na TV Manchete, e âncora de debates políticos na TV SAT.

"Sou grato ao colegiado pela generosa receptividade com que o meu nome foi acolhido e espero retribuir com esforços e o sentimento de modestas experiências recolhidas ao longo de mais de quatro décadas entre redações de jornais, emissoras de TV, de rádios e assessorias de Imprensa. Tive o privilégio de conviver com lições e exemplos de mestres do jornalismo os quais desejo representar nessa nova jornada de trabalho e de convivência fraterna", garantiu Angelo Castelo Branco.

O jornalista e advogado é autor de Provocações da Memória, lançado em 2009 pela Editora Bagaço, que resgata a memória política e social de quem viveu de perto a história recente do país, sobretudo em Pernambuco, nas décadas que se seguiram ao golpe militar de 1964.

TRAJETÓRIA PROFISSIONAL

Angelo Castelo Branco começou a sua carreira na redação do Jornal do Commercio, onde foi designado para cobrir o setor de Educação e Cultura, pauta que incluía também as sessões do Seminário de Tropicologia coordenado pelo antropólogo Gilberto Freyre. Foi repórter na sucursal do Jornal do Brasil e Folha de S. Paulo.

No Diário de Pernambuco foi primeiro titular da coluna Diário Político, tendo, por diversas oportunidades, exercido funções de secretário de redação e editorialista. Em 1979 foi convidado para assumir o cargo de secretário de Imprensa durante o governo de Marco Maciel, tendo permanecido naquela atividade nas gestões dos governadores José Ramos e Roberto Magalhães, até a mudança para Brasília, onde inicialmente assumiu a função de assessor na área de comunicação do Ministério da Educação nas gestões dos ministros Marco Maciel e Jorge Bornhausen na fase da Nova República idealizada por Tancredo Neves.

Participou do programa 'Os Editores', na TV Educativa do RJ, comentarista na TV Bandeirantes em SP para as eleições de 1986, assessor de Imprensa da Federação das Indústrias de Pernambuco, na gestão do empresário Armando Monteiro Neto, editor regional da TV Manchete e âncora de programas políticos em rádio e TV da Estação SAT.

Por muitos anos foi correspondente do jornal paulista Gazeta Mercantil, especializado em economia, fase em que produziu uma série de matérias sobre artistas pernambucanos no Caderno de Cultura, editado pelo saudoso jornalista Garibaldi Otávio. A convite do desembargador Fausto Freitas foi assessor de comunicação do Tribunal de Justiça de Pernambuco, inclusive, sob a presidência dos desembargadores Antônio Camarotti, Og Fernandes e Jones Figueiredo.

Em 2009 lançou o livro Provocações da Memória pela editora Bagaço e, desde então, escreveu várias biografias entre as quais "O Artífice de Entendimento", sobre Marco Maciel. Em seus trabalhos biográficos constam também histórias de personalidades como Luiz Lacerda (que deu nome ao estádio do Central de Caruaru), ex-deputado constitucionalista Gilson Machado, médico Joaquim Branco (do grupo pioneiro em cirurgia bariátrica), desembargador Antônio Camarotti e o industrial Raymundo da Fonte, estes dois últimos em fase de finalização.

Foi também assessor de Comunicação do vereador André Régis que por sete anos de permanentes pesquisas coordenou a plataforma Raio X das Escolas, trabalho de enfoque inédito no país detalhando as questões da educação fundamental pública no Recife.

Participou também da equipe liderada pelo escritor e acadêmico José Nivaldo Júnior, fundador do jornal O Poder, o primeiro com designer e textos adequados à plataforma do WhatsApp. No plano digital tem produzido vídeos em parceria com o diretor de cinema Woody Willen sobre episódios e monumentos históricos de Pernambuco, veiculados no canal “Na Pegada da História” do YouTube.

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