MIRABILANDIA

Mirabilandia custeará transferência de vítima para hospital particular após decisão judicial

A Justiça determinou nessa segunda-feira (2) que o parque arcasse com a transferência após o mesmo afirmar que custos deveriam ser cobertos pelo plano de saúde de Dávine Muniz

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Katarina Moraes

Publicado em 03/10/2023 às 15:37 | Atualizado em 09/10/2023 às 13:29
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O Parque Mirabilandia informou, na tarde desta terça-feira (3), que vai cumprir a decisão judicial que o obrigou a custear a transferência de Dávine Leandro Muniz Cordeiro, de 34 anos, para um hospital particular. Ela foi está em estado grave após ser arremessada de um dos brinquedos em 22 de setembro.

Assim, Dávine deve sair do Hospital da Restauração (HR), onde estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para o Hospital São Marcos, ambos na área central do Recife, ainda hoje.

Segundo a assessoria do parque, o hospital já "está autorizado a adotar as providências necessárias" para recebê-la. Contudo, aguarda os trâmites do HR para fazê-la.

"A operacionalização da transferência dependerá de providências prévias da família junto à equipe médica do Hospital da Restauração, no sentido de obter laudo médico emitido nesta data que ateste a estabilização clínica de Dávine", disse o Mirabilandia, por nota.

A advogada da família, Sandra Filizola, informou ao JC que já havia uma ambulância no HR para levá-la até o São Marcos por volta das 15h. A mudança de hospital é um pedido da família, ao alegar que a Restauração não oferece conforto para os acompanhantes.

Os familiares denunciaram que, logo após Dávine sofrer o acidente, o custeio de um hospital particular foi oferecido pelo próprio parque que, depois, voltou atrás na decisão. Então, a defesa da vítima entrou com um pedido de liminar, que foi atendido.

Em processo, que corre em segredo de justiça, o juiz de Direito da Vara Civil determinou que o parque deveria providenciar a "transferência da autora [do processo] para o Hospital São Marcos, para fins de internamento, tratamento médico-hospitalar e/ou eventual procedimento cirúrgico, conforme prescrição médica, às expensas da parte determinada".

Caso descumprisse a ordem, o estabelecimento estaria sujeito a uma pena de aplicação de multa diária de R$ 5 mil, limitada à quantia de R$ 100 mil.

 

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