DIA DE FINADOS

Grande Recife tem movimentação intensa neste Dia de Finados com homenagens e celebrações religiosas

O túmulo da Menina Sem nome é o mais procurado no Cemitério de Santo Amaro, no Recife

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JC

Publicado em 02/11/2023 às 14:58 | Atualizado em 02/11/2023 às 15:14
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Ao longo do Dia de Finados, celebrado nesta quinta-feira (2), milhares de pessoas visitaram os principais cemitérios de Pernambuco. Em Santo Amaro, região central do Recife, onde fica o maior cemitério público do Estado, com cerca de 30 mil túmulos, o movimento foi intenso e repleto de homenagem de familiares e amigos aos seus entes queridos.

A expectativa da Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), é de que aproximadamente 20 mil pessoas circulem pelos cinco cemitérios públicos do município (Casa Amarela, Parque das Flores, Santo Amaro, Tejipió e Várzea), durante a data.

Os cemitérios de Santo Amaro, Parque das Flores e Casa Amarela contaram com celebrações religiosas durante todo o dia. Pela manhã, o bispo auxiliar da Arquidiocese de Recife e Olinda, Dom Limacedo Antônio da Silva, celebrou a missa em Santo Amaro. E no cemitério Parque das Flores, a missa das 16h, será celebrada pelo arcebispo emérito de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido.

 

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Cerca de 20 mil pessoas devem circular nos cemitérios públicos do Recife, ao longo do dia - Alex Oliveira / JC Imagem
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Cerca de 20 mil pessoas devem circular nos cemitérios públicos do Recife, ao longo do dia - Alex Oliveira / JC Imagem
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Cerca de 20 mil pessoas devem circular nos cemitérios públicos do Recife, ao longo do dia - Alex Oliveira / JC Imagem

Tradicionalmente, nesta data, há um túmulo específico que concentra a maior parte das visitações, o da Menina Sem Nome. Há 53 anos, uma menina aparentando ter 8 anos foi encontrada morta na praia do Pina, Zona Sul do Recife. O caso foi registrado na manhã do dia 23 de junho de 1970, e teve grande repercussão no Estado à época. 

Sem identificação, o corpo foi sepultado no Cemitério de Santo Amaro e com o passar do tempo, as pessoas começaram a atribuir milagres e graças alcançadas a Menina Sem Nome.

“Todos os anos eu venho aqui, porque tenho meu irmão que está enterrado aqui também, e meu filho. Sempre que venho visitar o cemitério, eu venho no túmulo dela porque apesar de não ter conhecido ela, não ter sido do meu tempo, eu tenho muita fé nela. Já tive alguns pedidos alcançados como a cura da minha mãe”, Rosilene Lima, em entrevista à TV Jornal.

Os visistantes levam bombons, brinquedos, acendem velas e fazem muitas orações diante do túmulo da Menina Sem Nome. "Já alcancei muitas graças com ela. Uma delas é que meu filho se envolveu com o que não é certo, mas fiz um pedido a ela, e ele foi liberto graças a Deus", relatou Creuza Gertrudes.

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