INCÊNDIO

Prédio atingido por incêndio na Torre, no Recife, passa por perícia nesta segunda (1º)

Edifício Botanik, ainda em construção, foi alvo de um incêndio na última quinta-feira (28)

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Katarina Moraes

Publicado em 01/04/2024 às 14:21
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A Polícia Científica de Pernambuco realizou nesta segunda-feira (1º) uma perícia no Edifício Botanik que foi atingido por um incêndio na última quinta-feira (28) no bairro da Torre, na Zona Oeste do Recife. É a corporação que vai determinar o que causou o fogo na edificação, que ainda está em construção.

À reportagem da TV Jornal, o perito André Amaral informou que não descarta nenhuma hipótese. "Temos elementos técnicos que vão ser levados para a bancada para estudarmos e determinar exatamente o ponto central do foco do incêndio", informou.

A equipe utilizou um drone para sobrevoar o edifício e coletou as imagens das câmeras de segurança que estão instaladas no prédio. "Estamos levando para a bancada para verificar as imagens das câmeras para eliminar qualquer possibilidade de incêndio criminoso", apontou. A análise deve ser concluída entre 10 e 20 dias, de acordo com o perito.

Na última sexta-feira (18), equipes técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), da Defesa Civil do Recife e da construtora Carrilho, responsável pelo edifício, realizaram uma vistoria no empreendimento.

O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, indicou que um curto-circuito pode ter sido a causa do incêndio. "Pelo que nós soubemos, o fogo começou no último ou no penúltimo andar, possivelmente pode ter sido um curto-circuito e veio para a parte de baixo, porque o incêndio que se iniciou lá começou a desprender materiais, como nós vimos", afirmou Carvalho, que esteve no local durante a ocorrência.

ESTRUTURA DO PRÉDIO

Polícia Científica também fez recomendações para os engenheiros responsáveis pelo prédio, a fim de que os profissionais validem o estado de alguns pilares. "Vão analisar, fazer ensaios, e depois disso podem retomar a obra", disse André Amaral.

Anteriormente, a Carrilho afirmou que não há existência de risco de desabamento ou alguma complicação na estrutura. "Na esteira das recomendações partidas dos órgãos responsáveis, a construtora está retirando as bandejas de proteção dos andares superiores para que a normalidade do entorno seja estabelecida", alegou.

"Registra, por oportuno, haver preservado o estado de coisas visando propiciar vistoria pelo Instituto de Criminalística (IC), com a brevidade que o caso reclama, de modo a que restem identificadas as causas do incêndio. A empresa está em contato com seus clientes para sanar quaisquer dúvidas sobre o incidente", afirmou a Construtora.

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