iLika desenvolve pesquisas em temas que garantiram o Nobel de Física e Medicina a cientistas de renome mundial
Pesquisadores do iLika comemoraram o fato de os nobel de medicina e de física serem reconhecidos por temas em estudo no laboratório pernambucano
Pesquisadores do Instituto Keizo Asami (iLIKA), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), comemoraram os resultados dos prêmios Nobel de Física e de Medicina, divulgados nesta terça (8) e segunda-feira (9), respectivamente.
Os cientistas John Hopfield (Estados Unidos) e Geoffrey Hinton (Reino Unido) são os ganhadores do Nobel 2024 em Física, anunciados pela Academia Real das Ciências da Suécia nesta terça (8). A dupla levou o Nobel por suas "descobertas e invenções fundamentais que permitem o aprendizado de máquina com redes neurais artificiais". Os dois são considerados pioneiros da Inteligência Artificial.
ESTUDOS DO NOSSO TEMPO
Comprometido com o desenvolvimento e a difusão de conhecimento; as tecnologias sustentáveis e a formação de recursos humanos de qualidade, o iLika vem desenvolvendo estudos em sintonia com o nosso tempo. O desenvolvimento de pesquisas em temas reconhecidos pela Academia Real das Ciências da Suécia é a confirmação de que o iLika segue em linha com a tendência mundial da ciência.
Na área de Inteligência Artificial, o iLIKA temos vários projetos. O mais recentemente é a startup ZophIA, comandada pelos pesquisadores Jones Albuquerque, João Ricardo e Silvana Bocanegra. Juntos com vários alunos, já venceram competições mundiais, inclusive na Universidade de Harvard.
A ZophIA busca auxiliar o diagnóstico da Esquizofrenia e de outras doenças mentais como Autismo, Burnout, entre outras, por meio de ferramentas de análise do discurso e dos gestos dos pacientes, usando do conhecimento prévio descoberto por Prêmios Nobel do passado. A ideia é entregar à sociedade, hoje, uma tecnologia diferente, inovadora e assertiva, como foram os Raio X, as Ultrassons e as Ressonâncias, para tentar melhorar a saúde mental da sociedade mundial.
DESVENDAR A GENÉTICA
O Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 2024 foi concedido aos cientistas americanos Victor Ambros e Gary Ruvkun pelas pesquisas que eles fizeram sobre microRNA. O trabalho dos dois ajudou a explicar como nossos genes funcionam dentro do corpo humano.
No nosso corpo, cada célula contém a mesma informação genética bruta, guardada em nosso DNA. Já o microRNA exercem controle sobre como os genes se expressam de forma diferente no mais diversos tecidos.
Na prática, o batimento rítmico das células cardíacas é diferente da potência metabólica necessária para uma célula do fígado. Assim como a célula se um fígado se diferencia da missão de uma célula renal de filtrar o sangue. As habilidades de detectar a luz das células na retina não se parecem em nada com o conjunto de habilidades dos glóbulos brancos para produzir anticorpos e combater infecções.Tudo isso em função da maneira como os microRNA regulam os genes.
Agora, se há uma regulação anormal por parte dos microRNAs, isso pode contribuir para o surgimento de algumas coenças, como um câncer, casos de perda auditiva congênita e distúrbios ósseos, por exemplo.
PEQUENO VERME
O mergulho da dupla vencedora do Nobel de Medicina sobre o funcionamento de células começou com o estudo um pequeno verme chamado Caenorhabditis elegans (C. elegans).
Apesar de medir apenas 1 milímetro de comprimento, o estranho animal conta com um grande número de células especializadas, o que o tornou um importante objeto de estudo na busca da compreensão sobre como as células se desenvolvem e funcionam. No iLika, o C.elegans também sem sendo utilizado em diversas pesquisas.
A conclusão do estudo dos Nobel Victor Ambros e Gary Ruvkun é que o nosso corpo é muito mais complexo do que imaginamos e que ainda há muito o que estuda. Quanto mais cientistas se debruçarem sobre o tema em Pernambuco ou mundo afora mais teremos chance de descobrir a cura de doenças, vacinas e outros recursos para melhorar a vida da humanidade.