Mesmo com a recomendação de autoridades sanitárias para que o isolamento social seja mantido, com o objetivo de conter o avanço da covid-19, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, se manifestou neste sábado (18), a favor da volta às aulas e afirmou que as universidades que estão mantendo as atividades serão premiadas.
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Em postagem no Twitter na qual o ministro disse que haverá neste ano o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), um internauta questionou sobre as universidades que estão paradas. "Autonomia universitária... Porém, as que estão dando aulas receberão mais recursos e serão premiadas. Há joio e há trigo...", respondeu Weintraub.
Autonomia universitária... Porém, as que estão dando aulas receberão mais recursos e serão premiadas. Há joio e há trigo...
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) April 18, 2020
"Os estudantes parados devem se organizar e pressionar reitores/diretores por aulas a distância. Vocês são adultos! Lutem pelo seu futuro!", afirmou também o ministro. Ao falar sobre o funcionamento de escolas particulares, por mais de uma vez Weintraub citou os governadores. "Tento ajudar, porém, alguns governadores pararam o Brasil", disse.
Caro Lucas, os estudantes parados devem se organizar e pressionar reitores/ diretores por aulas a distância. Vocês são adultos! Lutem pelo seu futuro!
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) April 18, 2020
O presidente da Comissão de Educação da Câmara, deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), disse que "as universidades que não estão tendo aula têm um motivo óbvio que é o combate dessa crise e para diminuir o número de mortes".
Ele afirmou que "quem está ficando em casa não fica porque quer". E complementou: "Ninguém é joio por tentar salvar vidas".
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A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) também fez críticas. "Ao se negar a adiar a prova do Enem e ameaçar as universidades, ele está mais uma vez sendo completamente irresponsável e demonstrando sua grande falta de conhecimento da realidade do Brasil", disse. "Ao invés de estar falando besteira, ele deveria estar conversando com secretários estaduais, municipais e reitores para encontrar soluções", afirmou
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