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Ana Arraes é ofendida em sessão virtual e chamada de 'louca'

O TCU informou que um processo para apuração dos fatos será instaurado

JC
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Publicado em 29/07/2020 às 16:09 | Atualizado em 29/07/2020 às 17:12
Secom-TCU/Antonio Leal
A ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Arraes - FOTO: Secom-TCU/Antonio Leal

A ministra e atual vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, que assumirá a presidência do órgão no biênio 2021-2022, foi alvo de ofensas de um procurador durante a sessão virtual da Segunda Câmara do Tribunal, nessa terça-feira (28).

Durante a reunião, a ministra se confundiu com relação a posição do procurador Lucas Furtado. Ela entendeu que ele havia pedido vistas, quando, na verdade, seguiu o relator. Esse desentendimento fez com que o chefe de gabinete do integrante do MP junto ao tribunal, sem perceber que o microfone estava aberto, ofendesse a ministra.

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O chefe de gabinete reclamou: "Não pediu vistas, p***a". E seguiu com as ofensas: "A mulher é louca. Ele não pediu vista. Rapaz do céu. A ministra Ana Arraes vai ser o caos na presidência do TCU".

Ao ouvir as afirmações, a ministra se assustou e, desnorteados com a brutalidade, os ministros resolveram mandar o caso para a corregedoria do tribunal.

Procurado pela reportagem do JC, o TCU afirmou que a ministra não vai comentar o ocorrido após ter se manifestado na sessão, mas enviou uma nota sobre o caso: "Por decisão da Segunda Câmara, será instaurado processo para apuração dos fatos. Pelas normas regimentais, o ministro Walton Alencar, decano da Casa, conduzirá a apuração e ela deve seguir os ritos processuais próprios da Corregedoria. Necessário esclarecer que não houve equívoco por parte da ministra Ana Arraes na condução da sessão, pois de fato houve o pedido de vista do subprocurador Lucas Rocha Furtado."

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