Auxilio Emergencial

Bolsonaro diz que governo não poderá passar muito tempo pagando auxílio emergencial

Presidente afirmou que a "economia tem que funcionar" durante conversa com apoiadores

Gabriela Carvalho
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Publicado em 05/08/2020 às 13:22 | Atualizado em 05/08/2020 às 13:43
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na manhã desta quarta-feira (5), que o governo federal não vai poder continuar pagando o auxílio emergencial de R$ 600 por muito tempo porque, segundo ele, "a economia tem que funcionar". O benefício durante a pandemia custa R$ 50 bilhões por mês aos cofres do governo.

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Bolsonaro também voltou a criticar "alguns governadores", sem citar quais seriam, por manterem "tudo fechado" como forma de combate ao coronavírus.

A fala do presente aconteceu após um apoiador agradecê-lo pelo auxílio emergencial.

"Começou a pagar a quarta parcela e tem a quinta. Não dá para continuar muito, porque por mês custa R$ 50 bilhões. A economia tem que funcionar. E alguns governadores, alguns teima ainda em manter tudo fechado", comentou o presidente.

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Integrantes do governo federal já pensam na necessidade de ampliar o auxílio até dezembro deste ano, diante das incertezas quanto a duração dos efeitos da pandemia na economia brasileira. Porém, de acordo com auxiliares do ministro da Economia, Paulo Guedes, o valor das parcelas teria de ser inferior ao valor atual de R$ 600.

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