A Rede Globo exibiu uma reportagem na noite desta segunda-feira (24), no Jornal Nacional, afirmando que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) teria feito saques em dinheiro na conta da loja de chocolates da qual era sócio, e transferido para sua própria conta pessoal. Segundo o JN, essas operações teriam sido realizadas nos mesmos dias em que os pagamentos caíam na conta da loja.
No dia 20 de julho, o telejornal divulgou 1.512 transações suspeitas, entre março de 2015 e dezembro de 2018, na conta da empresa de chocolates que o filho do presidente Bolsonaro era sócio. O caso está sob suspeita de lavagem de dinheiro, na mira do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
Segundo a reportagem, os saques teriam sido feitos no mesmo dia em que a loja recebia dinheiro vivo. Em vários períodos, o saque dos valores eram feitos assim que a loja recebia os depósitos fracionados. Ainda de acordo com a emissora, os valores encaminhados à conta de Flávio Bolsonaro seriam sempre redondos e similares ao total depositado na conta da empresa.
Esquema de rachadinha
O MP identificou 54 transferências feitas pelo senador enquanto era sócio da loja de chocolates para a sua conta pessoal. O órgão associa os depósitos para a franquia como fruto do esquema de rachadinha no gabinete do filho de Jair Bolsonaro.
O que disse a defesa do senador Flávio Bolsonaro
A defesa do senador se manifestou e negou ao jornal qualquer irregularidade nas contas, declarando também que todas as informações relacionadas ao caso foram repassadas ao Ministério Público.
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