OPERAÇÃO

Pastor Everaldo, que batizou Bolsonaro no Rio Jordão, tem prisão decretada no Rio de Janeiro

Operação Placebo afastou o governador do Rio de Janeiro do cargo, Wilson Witzel (PSC), e cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão nesta sexta-feira (28)

JC
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Publicado em 28/08/2020 às 7:38 | Atualizado em 28/08/2020 às 8:51
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RIO JORDÃO Preso ontem, líder do PSC foi um antigo aliado do presidente - FOTO: REPRODUÇÃO

Além de ter afastado o governador do Rio de Janeiro do cargo, Wilson Witzel (PSC), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) expediu, nesta sexta-feira (28), mandados de prisão contra o Pastor Everaldo, presidente do Partido Social Cristão na Operação Placebo, que investiga contratos suspeitos na saúde do Rio durante a pandemia do novo coronavírus. O Pastor foi quem batizou o presidente Jair Bolsonaro nas águas do Rio Jordão, em Israel, no dia 12 de maio de 2018. O religioso também batizou Witzel.

» Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, é afastado do cargo pelo STJ

Com carreira política de três décadas, Everaldo foi o quinto colocado na eleição presidencial de 2014 e acusado pela operação Lava Jato de receber R$ 6 milhões da Odebrecht para ajudar Aécio Neves em um debate na TV. 

Além de Everaldo, a Polícia Federal também cumpre mandados de prisão contra Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, e Sebastião Gothardo Netto, médico e ex-prefeito de Volta Redonda.

A primeira-dama do Rio, Helena Witzel, é alvo de mandados de busca e apreensão, assim como contra André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), e o desembargador Marcos Pinto da Cruz.

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