Reportagem em atualização
A primeira-dama do Rio de Janeiro, Helena Witzel, e o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), André Ceciliano (PT), são alvos da Operação Placebo, que investiga contratos suspeitos na saúde do Rio durante a pandemia do novo coronavírus. Contra eles, foram expedidos mandados de buscas e apreensão, enquanto o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi afastado do cargo, inicialmente por 180 dias, por determinação Superior Tribunal de Justiça. A Polícia Federal também cumpre mandados de prisão contra o Pastor Everaldo, presidente do partido, Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico e Sebastião Gothardo Netto, médico e ex-prefeito de Volta Redonda.
Mandados de prisão
- Pastor Everaldo, presidente do PSC;
- Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico;
- Sebastião Gothardo Netto, médico e ex-prefeito de Volta Redonda.
Mandados de busca e apreensão
- contra a primeira-dama, Helena Witzel, no Palácio Laranjeiras;
- contra André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa (Alerj);
- desembargador Marcos Pinto da Cruz.
Notas de esclarecimento
Em nota, a defesa de Wilson Witzel diz que a decisão "desrespeita a democracia". "Ministro Benedito (Gonçalves, do STJ) desrespeita democracia, afasta governador sem sequer ouvi-lo e veda acesso aos autos para defesa. Não se esperava tais atitudes de um Ministro do STJ em plena democracia", diz a nota.
Já a defesa de Pastor Everaldo disse que o presidente do PSC "sempre esteve à disposição das autoridades e reitera a sua confiança na Justiça".
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