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Bolsonaro rebate Mourão sobre compra de vacina produzida na China: "A caneta Bic é minha"

Mourão reconheceu que Bolsonaro não está querendo usar dinheiro da União para financiar compra da vacina por "briga política"

Douglas Hacknen
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Douglas Hacknen
Publicado em 30/10/2020 às 20:13 | Atualizado em 30/10/2020 às 20:19
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
12 programas do Ministério da Saúde vão ser afetados com a redução da verba - FOTO: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A 'guerra' em torno do possível imunizante contra o coronavírus (covid-19), que está sendo desenvolvido pelo Instituto Butantan e pela empresa chinesa Sinovac, ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (30). Em entrevista ao portal R7, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a se colocar contra a aquisição das doses da Coronavac. O mandatário rebateu uma declaração do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), argumentando que a decisão final, sobre a compra da vacina, será tomada por ele, e não pelo vice.

Mourão havia dito pouco antes, em entrevista à revista Veja, que o governo federal iria contribuir para a compra do possível imunizante. O general ainda reconheceu que Bolsonaro não está querendo usar dinheiro da União para financiar compra por "briga política" com o governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB).

"Essa questão da vacina é briga política com o Doria. O governo vai comprar a vacina, lógico que vai. Já colocamos os recursos no Butantan para produzir essa vacina. O governo não vai fugir disso aí", disse Mourão.

Bolsonaro rebateu: "A caneta Bic é minha". 

O chefe do Executivo disse que não seria feito investimento em uma vacina sem ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nesta quarta-feira (28), o órgão federal liberou, a importação da matéria-prima necessária para fabricação das primeiras doses da vacina.

 


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