Eleições 2020

Funcionários de empresa de ônibus entram em greve no Rio de Janeiro, e TRE aciona PF

Segundo o Sintraturb, a paralisação foi motivada pela proposta da direção da empresa de parcelar o pagamento do 13º salário dos funcionários em oito vezes

Estadão Conteúdo
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Publicado em 29/11/2020 às 11:15 | Atualizado em 29/11/2020 às 11:15
Antonio Augusto/Ascom/TSE
VOTAÇÃO Justiça Eleitoral já consegue auditar a urna eletrônica - FOTO: Antonio Augusto/Ascom/TSE

Cerca de 2.500 funcionários da Viação Redentor e da Viação Futura, do Grupo Redentor, entraram em greve neste domingo, 29. Pela manhã, cerca de 300 profissionais protestavam em frente à sede da empresa, na Estrada do Gabinal, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio (Sintraturb Rio).

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) acionou a Polícia Federal para ajudar a viabilizar o restabelecimento do serviço de transporte coletivo de passageiros, por se tratar de um serviço essencial em dia de eleição.

Segundo o Sintraturb, a paralisação foi motivada pela proposta da direção da empresa de parcelar o pagamento do 13º salário dos funcionários em oito vezes, enquanto o acordo da categoria determinava que fosse pago em duas vezes, 50% em novembro e 50% em 20 de dezembro. Representantes do sindicato estavam na empresa para negociar uma solução.

Embaraço

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) afirmou que a paralisação dos rodoviários das viações Redentor e Futuro é ilegal e representa 'grave impedimento e embaraço às eleições'. "As lideranças do movimento serão responsabilizadas na forma da lei penal", informou.

A expectativa da Corte é que o funcionamento regular das linhas operadas pelas empresas de ônibus seja normalizado 'rapidamente'. Em coletiva de imprensa na manhã de hoje, o desembargador Cláudio Brandão de Oliveira, presidente do Tribunal Regional Eleitoral fluminense, informou que o juiz eleitoral designado para o caso está na Estrada do Gabinal, em Jacarepaguá, negociando com os manifestantes.

A Polícia Federal confirmou que agentes foram enviados ao local para 'diligências visando a apuração dos fatos'.

Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio (Sintraturb Rio), cerca de 2.500 funcionários participam da paralisação. Em nota, o sindicato informou que representantes da entidade de classe também estão no local para uma 'solução rápida da situação'. "Nem os profissionais da categoria e nem a população podem ser penalizados", diz um trecho da manifestação

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