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Felipe Carreras sai em defesa do cantor Belo após prisão: 'contratado para trabalhar"

O deputado federal Felipe Carreras é autor do Projeto de Lei (PL) Nº 5.638/2020, que propõe a criação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), e deverá ser votado na Câmara, nesta quinta-feira (18)

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Mirella Araújo

Publicado em 17/02/2021 às 19:53 | Atualizado em 17/02/2021 às 19:53
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O deputado federal Felipe Carreras (PSB) saiu em defesa do cantor Belo, preso nesta quarta-feira (17), durante a operação "É o que eu mereço", da Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) do Rio de Janeiro. Segundo Carreras, a prisão do cantor é um "absurdo", já que ele teria sido contratado para trabalhar.

“Absurdo prender um artista que foi contratado para trabalhar. Não só ele. Músicos e equipe técnica dependem da renda para sustentar as suas famílias. Toda minha solidariedade ao Cantor Belo e sua equipe. Não cabe ao prestador de serviços licenças e alvarás”, declarou o parlamentar, no Twitter.


A Polícia Civil investiga a realização de uma festa clandestina em uma escola no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A realização de eventos que promovam aglomeração estão proibidos, diante do agravamento dos casos confirmados da covid-19. Vários vídeos circularam na internet, mostrando a grande aglomeração no local onde foi realizado o show do cantor de pagode.

“Que fique absolutamente claro que sou contra qualquer evento clandestino e que não cumpra os devidos protocolos de saúde. Mas um artista é um prestador de serviços. Isso vale para qualquer ritmo. Quem tem que ser punido é quem produz um evento em desacordo com as norma”, enfatizou Felipe Carreras.

 

AUXÍLIO

Deputado federal pelo PSB, Carreras é autor do Projeto de Lei (PL) Nº 5.638/2020, que propõe a criação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), e deverá ser votado na Câmara, nesta quinta-feira (18).

O texto também prevê o refinanciamento de débito das empresas do setor de eventos com o governo federal, além da redução de impostos a 0% por 60 meses. O parlamentar afirma que o setor de eventos foi um dos primeiros a ser suspensos no início da pandemia, e ainda permanecem sem perspectivas de retorno regular das atividades.

A proposta traz uma linha de crédito com juros de 3,5%, mais a taxa Selic, e a prorrogação do auxílio emergencial até o retorno efetivo dos eventos. “Diante dessa pandemia, dessa situação tão grave que o Brasil atravessa, o único setor econômico, a única atividade econômica que está proibida de trabalhar e não pode gerar emprego, é o setor de eventos”, afirmou Felipe Carreras, que já tratou do tema pessoalmente com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele acredita que a aprovação do projeto será feita de forma tranquila.

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