7 de setembro

Em conversa com apoiadores, Bolsonaro mantém discurso de confronto e ataques

De acordo com Bolsonaro, é o povo quem vai dizer para onde o chefe do Executivo deve ir

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Estadão Conteúdo

Publicado em 07/09/2021 às 10:14
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O presidente da República, Jair Bolsonaro, manteve o discurso de confronto ao conversar com apoiadores na manhã desta terça-feira, 7, dia em que convocou manifestações a favor do seu próprio governo, e renovou ataques em uma referência a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Nosso País não pode continuar refém de uma ou duas pessoas, não interessa onde elas estejam. Esta uma ou duas pessoas ou entram nos eixos ou serão simplesmente ignoradas da vida pública. Este é o meu trabalho", afirmou Bolsonaro, em conversa com apoiadores dentro do Palácio da Alvorada.
A fala foi transmitida nas redes sociais do presidente.
Bolsonaro não citou nominalmente nenhum magistrado, mas nos últimos dias tem renovado ataques aos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso e citado "uma ou duas pessoas" que estariam jogando "fora das quatro linhas da Constituição". "Vou continuar jogando dentro das quatro linhas, mas a partir de agora não admito que outras pessoas, uma ou duas, joguem fora das quatro linhas. A regra do jogo é uma só: respeito à nossa Constituição, liberdade de opinião sempre tendo a nossa Constituição, que é a vontade popular, acima de tudo."
O chefe do Executivo e ministros se deslocaram do Palácio do Alvorada para o local da cerimônia de hasteamento da bandeira, em frente à residência oficial do presidente.
Ao passarem pelos apoiadores que acompanham a celebração, os ministros da Economia, Paulo Guedes, e a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, foram ovacionados.
Na fala aos apoiadores, o presidente se colocou como o "porta-voz" do povo brasileiro no 7 de Setembro. Bolsonaro avisou que fará um discurso por volta das 10h15 na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e outro mais "robusto" entre 15h30 e 16 horas na Avenida Paulista, em São Paulo.
De acordo com ele, é o povo quem vai dizer para onde o chefe do Executivo deve ir.
 

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