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Oposição dará prova de união no momento certo, diz Miguel Coelho sobre disputa de 2022

Para o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, a fusão entre os partidos DEM e PSL poderá dar "ainda mais musculatura e força" para vingar o projeto de mudança para Pernambuco

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Mirella Araújo

Publicado em 21/09/2021 às 19:50 | Atualizado em 22/09/2021 às 9:29
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Pré-candidato ao Governo do Estado, o prefeito de Petrolina Miguel Coelho endossa o discurso de que, neste momento, a oposição precisa definir o projeto que será apresentado aos pernambucanos nas eleições de 2022, para então bater o martelo se o bloco sairá com um ou mais candidatos majoritários. De acordo com Miguel, que se filiará ao partido Democratas (DEM), neste sábado (25), é nítido que a gestão de quase 16 anos do PSB, à frente do Palácio do Campo das Princesas, está desgastada e que é necessário apresentar uma renovação.

“Nossa estratégia é única e ela é através da união. Tanto eu quanto Raquel (Lyra) e as demais forças políticas, nós temos conversado diversas vezes para podermos estar cada vez mais afinados. O que há combinado entre nós é que iremos definir a melhor estratégia, porque de novo, não é o projeto de A ou de B, mas o projeto do povo pernambucano para resgatar o protagonismo do nosso Estado e, consequentemente, do nosso povo”, disse o prefeito em entrevista à Rádio Jornal Petrolina, nesta terça-feira (21).

“Estou muito tranquilo quanto a isso, sei da nossa união, da nossa capacidade de juntar, construir juntos. A oposição dará essa prova no momento certo”, completou. O processo de fusão do DEM com o PSL, previsto para ocorrer em outubro, poderá ter um peso decisivo para a construção dessa unidade, já que o partido se tornaria o maior do país.

Miguel evitou tecer comentários profundos a respeito deste tema, afirmando apenas que caberá aos dirigentes nacionais - o presidente do DEM, ACM Neto, e o presidente do PSL, Luciano Bivar, fazerem o debate sobre os efeitos dessa fusão nas esferas estaduais e municipais.

“É um movimento super importante e, consolidando a fusão, ele se tornará o maior partido do Brasil. Isso traz efeitos na política nacional e estadual, claro, mas isso é um debate para ser tratado pelos respectivos presidentes, e que tem a confiança de representarem os melhores interesses da nação e também dos projetos estaduais”, afirmou Coelho.

“Estou otimista e esperançoso que isso possa dar certo, para que possamos ter ainda mais musculatura e força para vingar o nosso projeto de mudança para Pernambuco”, finalizou o gestor.

 

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