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CPI da Covid aprova requerimento para convocação do ministro Queiroga

Com a decisão do colegiado, o auxiliar do presidente Jair Bolsonaro precisará prestar esclarecimentos à comissão pela terceira vez

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Marcelo Aprígio

Publicado em 07/10/2021 às 11:54 | Atualizado em 07/10/2021 às 18:57
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Atualizada às 18h57

A CPI da Covid aprovou nesta quinta-feira (7) uma nova convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Com a decisão do colegiado, o auxiliar do presidente Jair Bolsonaro precisará prestar esclarecimentos à comissão pela terceira vez. O ministro será ouvido no dia 18 de outubro. O anúncio foi feito pelo presidente do colegiado, senador Omar Aziz.

Na terça (5), a CPI já havia aprovado um requerimento para que o ministro Queiroga respondesse, em 48 horas, os questionamentos. Foi uma alternativa para que ele não precisasse voltar a depor presencialmente na CPI, mas os senadores não receberam resposta.

Antes do requerimento ser aprovado, o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), havia defendido que há tempo hábil para ouvir o Queiroga e que a CPI não poderia encerrar os trabalhos sem um parecer da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) sobre a ineficácia da cloroquina.

"São questionamentos simples, seu presidente. Embora essa CPI tenha estimado prazo de 48 horas para a chegada das informações, o senhor ministro ainda não respondeu", disse ele.

O senador também disse não duvidar que o ministro Queiroga será demitido do cargo após o encerramento dos trabalhos da CPI. "Estava previsto para hoje uma reunião da Conitec para finalmente emitir um parecer técnico da ineficácia do uso da cloroquina. O que ocorre? O presidente da República se irrita com o ministro Queiroga e determina, lá do Palácio do Planalto, a retirada do tema da pauta da Conitec".

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