SISTEMA ELEITORAL

Lira e Pacheco saem em defesa das urnas eletrônicas após declaração de Bolsonaro

As afirmações foram dadas um dia após o presidente Jair Bolsonaro (PL) atacar novamente a lisura do sistema eleitoral

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Amanda Azevedo

Publicado em 28/04/2022 às 14:16 | Atualizado em 28/04/2022 às 19:47
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Com informações da Estadão Conteúdo
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), saíram em defesa das urnas eletrônicas, nesta quinta-feira (18), após novos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) à lisura do sistema eleitoral.
"O processo eleitoral brasileiro é uma referência. Pensar diferente é colocar em dúvida a legitimidade de todos nós, eleitos, em todas as esferas. Vamos seguir - sem tensionamentos - para as eleições livres e transparentes", escreveu Lira no Twitter.
"A Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas, confiáveis. Ainda assim, o TSE está empenhado em dar toda transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado", defendeu Pacheco, também em publicação no Twitter.


Em cerimônia no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (27) para defender o que chamou de "liberdade de expressão", Bolsonaro levantou também novas suspeitas sobre as urnas eletrônicas. "Não precisamos de voto impresso para garantir a lisura das eleições", afirmou Bolsonaro, ao destacar que as Forças Armadas apresentaram sugestões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O ato foi em apoio ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ameaças à Corte e que recebeu o perdão presidencial.

Durante o evento de quarta, o presidente sugeriu a suspeição das eleições de 2022 se tiver "algo anormal". Segundo ele, a suspeição se estenderia a todos os cargos eletivos, incluindo governos estaduais e para a Câmara, Senado e Legislativos estaduais.

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