Pesquisa eleitoral Datafolha indica mudança significativa no voto evangélico
A mudança de postura com relação ao voto evangélico e conservador pode resultar nos primeiros resultados
A intensificação da campanha de Jair Bolsonaro (PL) entre setores mais conservadores já apresenta seus primeiros resultados. De acordo com a mais recente pesquisa eleitoral Datafolha, divulgada nesta semana, cresce a rejeição dos evangélicos a Lula (PT), principal adversário do incumbente na corrida pela Presidência da República.
De acordo com o levantamento, divulgado nesta semana, mais da metade do eleitorado evangélico se recusa a votar em Lula. A rejeição do petista nesse grupo é de 52%, enquanto a de Jair Bolsonaro é de 35%. Isso representa uma diferença de 17 pontos percentuais entre os líderes em intenção de voto.
Essa distância, porém, já foi menor: entre maio e junho, seis pontos percentuais separavam Bolsonaro e Lula, que tinha 46% de rejeição entre os evangélicos. Em julho último, esse número cresceu para 49% em relação ao petista, enquanto 37% dizia não votar em Bolsonaro.
O presidente, que se declara católico, está a frente de Lula no quesito rejeição. 31% desse eleitorado assume rejeição ao petista, enquanto 56% rejeita o presidente Jair Bolsonaro.
intensificou a agenda evangélica. Michelle Bolsonaro, em tempo, foi escalada pela campanha para estreitar a ponte entre o incumbente e o seu eleitorado evangélico. A primeira dama realiza cultos no Alvorada e até já discursou na igreja de Guilherme de Pádua, conhecido pelo assassinato de Daniella Perez.