SUSPENSÃO

Luciano Hang: YouTube e Twitter suspendem contas do dono da Havan

Luciano Hang está no grupo investigado pela PF por troca de mensagens de cunho golpista

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Edilson Vieira

Publicado em 25/08/2022 às 18:09 | Atualizado em 25/08/2022 às 18:27
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O empresário Luciano Hang, presidente da rede de lojas Havan e notório apoiador do presidente Jair Bolsonaro, teve o canal no YouTube retirado do ar nesta quinta-feira (25). Hang já tinha sido suspenso do Facebook, Instagram e TikTok. As informações foram publicadas pelo portal UOL. Luciano Hang perdeu ainda o acesso ao Twitter.

Segundo o UOL, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou o bloqueio das redes sociais dos empresários bolsonaristas investigados por compartilharem mensagens de cunho golpista em um grupo de WhatsApp.

Bloqueio nas redes sociais de Hang se deu por conta de ações judiciais

O UOL entrou em contato com o YouTube que informou que "o canal [de Luciano Hang] foi bloqueado por conta de uma decisão judicial, a qual o processo corre sob segredo de justiça". No Twitter, onde o empresário contava com cerca de 850 mil seguidores, há um aviso explicando que o perfil foi suspenso "em resposta a uma demanda judicial".

Antes de ser bloqueado, Hang fez uma postagem onde chamou a medida de censura, e disse que isso não fará com que se cale. O UOL apurou que as medidas contra os empresários foram pedidas pela Polícia Federal, sendo autorizadas por Alexandre de Moraes dentro do chamado inquérito das milícias digitais. 

A ação cumpriu mandados de busca e apreensão após mensagens reveladas pelo colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles. Entre os envolvidos estão Luciano Hang, da Havan; José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan; Ivan Wrobel, da Construtora W3; José Koury, do Barra World Shopping; Luiz André Tissot, do Grupo Sierra; yer Nigri, da Tecnisa;  Marco Aurélio Raimundo, da Mormaii; e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu. 

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