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PESQUISA IPEC HOJE: o que esperar da nova pesquisa para presidente? Analistas apontam sinais sobre 2º turno

Uma nova rodada da pesquisa Ipec para presidente será divulgada na noite desta segunda-feira (5)

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Amanda Azevedo

Publicado em 05/09/2022 às 16:56 | Atualizado em 05/09/2022 às 17:03
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Da Estadão Conteúdo

Cientistas políticos consultados pelo Estadão avaliam que as próximas pesquisas para presidente não devem indicar mudanças significativas no cenário eleitoral, que mantém o desenho da polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), apesar de oscilações da distância entre ambos.

Neste momento, o que vale é observar o que as sondagens sugerem sobre a necessidade ou não de um segundo turno, afirmam os especialistas.

Uma nova rodada da pesquisa Ipec será divulgada na noite desta segunda-feira (5).

Conheça a trajetória política de Jair Bolsonaro 

Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirma que oscilações para cima ou para baixo do índice de intenções de voto de Lula e Bolsonaro são esperadas, mas não devem ser expressivas. É a movimentação dos outros candidatos que, segundo ele, darão pistas sobre os rumos da eleição.

"A confirmação da tendência de subida de Simone Tebet (MDB), que, ao que tudo indica, em algumas rodadas pode deixar Ciro Gomes (PDT) para trás, é uma das principais novidades que as pesquisas devem trazer nas próximas semanas", diz.

Conheça a trajetória política de Lula

Como mostrou o Estadão, especialistas avaliam que o crescimento de candidatos menores pode levar a eleição para o segundo turno, mesmo que seus índices de intenção de voto continuem pequenos na comparação com os dois principais nomes da disputa.

A perspectiva é que Ciro e Simone avancem sobre o eleitorado que está insatisfeito com a polarização, tomando para si uma fatia dos votos que seriam decisivos para a vitória do petista na primeira rodada.

"As pesquisas vão confirmando a forte tendência de segundo turno entre Lula e Bolsonaro", avalia Teixeira.

O cientista afirma, ainda, que vale ficar atento para alguns grupos estratégicos, como os evangélicos, e observar se Bolsonaro continua avançando ou se estagnou entre eles, bem como se Lula consegue reverter seu desempenho neste segmento.

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