ELEIÇÕES 2022

BONÉ CPX de LULA é vendido ou não? Veja o que ocorreu com a peça após Lula usar em ato no Rio

Explicado por moradores das comunidades, pela própria equipe do petista e por organizadores do evento no Complexo do Alemão, o termo CPX ainda assim continua a despertar o interesse das pessoas

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Lucas Moraes

Publicado em 13/10/2022 às 19:07
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Um boné com a sigla CPX, que comumente é usada por moradores de conjuntos de favelas do Rio de Janeiro, os complexos (CPX) passou a ser assunto principal das redes sociais após um ato do ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Complexo do Alemão. O interesse pleo item veio à tona após ser divulgada ampla fake news que relaciona o boné a facções criminosas. 

Explicado por moradores das comunidades, pela própria equipe do petista e por organizadores do evento no Complexo do Alemão, o termo CPX ainda assim continua a ter interesse entre as pessoas, sobretudo os eleitores de Lula, que nas redes sociais mobilizam-se até para compra do boné com a sigla. 

"Quem tá querendo comprar o boné CPX? Só pra eu saber quantos somos tô recebendo muitas mensagens de pessoas pedindo", tweetou Renê Silva, um dos organizadores do ato de Lula no Rio. 

 

A postagem teve até o início da noite desta quinta-feira (13) mais de 9 mil curtidas. 

Afinal o boné é vendido ou não?

Como afirmou o próprio Renê Silva, as pessoas têm buscado o item, que foi confeccionado para uso do petista especialmente durante o ato de campanha no Complexo do Alemão. Apesar do amplo uso das inicias para identificar os complexos de favelas, não há ainda comercialização massiva do item utilizado pelo petista. 

O que é CPX?

No último dia 12, o ex-presidente Lula esteve em Belford Roxo e no Complexo do Alemão. Nos dois lugares, foi recebido por uma multidão de brasileiros que sofrem com a pobreza e a violência e enxergam nele a esperança de um país melhor. Lula usou um boné escrito CPX (sigla que significa “complexo”).

Apoiadores do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) utilizaram as redes sociais para disseminar a informação falsa de que as letras grafadas no boné estão relacionadas a grupos criminosos. 

 

 

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