ROBERTO JEFFERSON
ROBERTO JEFFERSON afirma que atirou em policiais federais: "chega de opressão. Eu não vou me entregar"; veja vídeo
O ex-deputado Roberto Jefferson gravou um vídeo no qual diz ter atirado em policiais durante uma operação. "Chega de opressão, eles já me humilharam muito"
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Julianna Valença
Publicado em 23/10/2022 às 13:33
| Atualizado em 23/10/2022 às 15:41
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O ex-deputado Roberto Jefferson gravou um vídeo no qual diz ter atirado em policiais durante uma operação. "Chega de opressão, eles já me humilharam muito", afirma Jefferson.
A ação foi confirmada pela Polícia Federal. O político teria atacado os agentes com balas e gradas. Dois policiais federais ficaram feridos.
Segundo o portal Metrópoles, os agentes teriam ido a casa de Jefferson, em Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, para cumprir um mandado de prisão contra o político neste domingo (23).
Veja o que disse Jair Bolsonaro sobre ação de Roberto Jefferson contra PF.
O ex-deputado federal, que hoje se encontra em prisão domiciliar, é investigado por atuação em milícia digital contra democracia.
"Eu não atirei em ninguém para pegar, atirei no carro e perto deles. Eram quatro e eles correram. Eles vão vim forte e eu não vou me entregar [...] Por crime de opinião? Eu nunca vendi entorpecente", afirmou o bolsonarista.
Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos feridos.
O político concluiu dizendo que sua ação aconteceu em resposta a tirania. "Lutem para a nossa bandeira estar no topo do mundo, para que nós possamos colocar de pé a cruz de cristo no topo do mundo. Esse é o meu exemplo, resistência", disse Jefferson.
Roberto Jefferson ataca Cármen Lúcia: prostituta', 'bruxa'
A ministra do Superior Tribunal Federa (STF) Cármen Lúcia foi comparada a uma "prostituta" pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), ex-presidente nacional do PTB.
Em vídeo, Jefferson compara a ministra a uma "prostituta" por ela ter votado a favor da punição da Jovem Pan. A emissora de rádio foi condenada por repetir declarações consideradas distorcidas e ofensivas contra ex-presidente Lula a partir de falas de seus comentaristas.
O ptbista também usou os termos "Bruxa de Blair" e "Carmen Lúcifer" para se referir à ministra.
Desacato
Em nota, a Bancada Feminina no Senado Federal classificou as falas de Jefferson como "asquerosa, imoral, injuriante e difamatória". "Importante pontuar que o direito à livre manifestação é pleno, desde que não afete a honra de terceiros."
O documento afirma ainda que o comportamento do ex-deputado federal pode ser tipificado como crime de difamação e injúria, previstos nos artigos 139 e 140 do Código Penal, e como crime de desacato (art. 331 do Código Penal), uma vez que as falas de Jefferson se deram em razão do exercício da função de ministra. "As palavras criminosas proferidas pelo Sr. Roberto Jefferson afetam mulheres e o mundo jurídico e não podem ficar impunes", complementam.
NOTA TSE
"TSE repudia agressões contra Ministra Cármem Lúcia
O Tribunal Superior Eleitoral repudia a covarde e abjeta agressão desferida contra a Ministra Cármen Lúcia e tomará todas as providencias institucionais necessárias para o combate a intolerância, a violência, o ódio, a discriminação e a misoginia que são atentatórios à dignidade de todas as mulheres e inimigos da Democracia, que tem, historicamente, em nossa Ministra uma de suas maiores e intransigentes defensoras.
A utilização de agressões machistas e misóginas demonstra a insignificante estatura moral e intelectual daqueles que, covardemente, se escondem no falso manto de uma inexistente e criminosa "liberdade de agressão", que jamais se confundirá com o direito constitucional de liberdade de expressão que, no Brasil e nos países civilizados, não permite sua utilização como escudo protetivo para a prática de todo tipo de infrações penais.
O exemplo de coragem, competência e honradez da Ministra Carmen Lúcia permanecerá servindo de guia para o Tribunal Superior Eleitoral exercer, com respeito e serenidade, sua missão constitucional de defesa da Democracia e do sistema eleitoral.
Alexandre de Moraes
Presidente do TSE"