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OPERAÇÕES DA PRF: Nenhum eleitor foi impedido de votar, garante Alexandre de Moraes em pronunciamento

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, garantiu que as operações da Polícia Rodoviário Federal (PRF) não impediram os eleitores de votarem no segundo neste domingo (30)

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Cadastrado por

Emannuel Bento

Publicado em 30/10/2022 às 16:02 | Atualizado em 30/10/2022 às 17:40
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, garantiu que as operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) não impediram os eleitores de votarem no segundo neste domingo (30). Ele realizou um pronunciamento na tarde deste domingo (30) para comentar sobre assuntos referentes ao pleito.

De acordo com Moraes, uma reunião foi realizada com o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, que foi intimado para explicar a realização das operações - mesmo depois da suspensão do TSE.

PRF NORDESTE: Diretor explica o motivo das operações

Na reunião, foi dito que as operações teriam o objetivo de realizar vistorias em ônibus sem condições de transitar. Contudo, "em nenhum momento os ônibus retornaram à origem. Eles prosseguiram ao destino final".

"As operações da PRF foi feitas com base no Código de Trânsito Brasileiro. Ou seja, um ônibus com pneu careca ou com um ônibus com semáforo quebrado, era abordado e a atuação era feita", explicou Moraes, reproduzindo o que foi dito por Vasques. As operações ainda serão detalhadas em documentação.

"Isso, em alguns casos, retardou a chegada dos eleitores até a seção eleitoral, mas em nenhum caso impedi que os eleitores chegassem até as suas seções", garantiu, afirmando que cada caso será apurado.

"Os eleitores que estavam sendo transportados votaram, mas já foi determinado que as operações cessassem para que os eleitores não tivessem um atraso, já que estavam faltando 2h50 para o termino das eleições. As operações acabaram para que não houvesse nenhum prejuízo".

Moraes disse ainda que "obviamente, qualquer desvio de finalidade, qualquer abuso de poder, se caracterizado for, há responsabilidade civil e criminal, crime comum, crime de abuso de autoridade, além de crime eleitoral".

PRF NO NORDESTE: Coligação de Lula foi ao TSE contra diretor-geral da PRF por operações

Em nota, a coligação de Lula diz ter recebido diversas denúncias, principalmente no Nordeste, de operações irregulares da PRF, o que aumentaria a abstenção pelo País. O petista fez forte campanha anti-abstenção ao longo das últimas semanas para manter a vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.

"O senhor Ministro da Justiça e o diretor-geral da PRF não estão acima da lei. Eles atacam a democracia e um direito constitucional. Isso não será permitido!", afirma o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que integra a coligação de Lula.

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