Remuneração

Quanto Bolsonaro pode receber quando deixar a Presidência? Qual será o valor da aposentadoria de Bolsonaro? Confira

Jair Bolsonaro permanece na chefia do Executivo federal até o dia 31 de dezembro. Em 1º de janeiro de 2023 assume Luiz Inácio Lula da Silva

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Renata Monteiro

Publicado em 04/11/2022 às 14:34 | Atualizado em 04/11/2022 às 15:19
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Levantamento realizado pelo jornal O Globo nesta sexta-feira (4) mostra que o presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ganhar por volta de R$ 42 mil por mês após deixar o Palácio do Planalto. O montante seria relativo a aposentadorias do Exército e da Câmara dos Deputados.

Como capitão reformado do Exército, o liberal recebe R$ 11.945,49 brutos por mês, valor que é somado ao seu salário como presidente, de R$ 30.934,70.

Já na chefia do Executivo federal, Bolsonaro abriu mão de solicitar uma aposentadoria pelo antigo Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), por conta do seu tempo como deputado. Em outubro, contudo, durante entrevista ao site O Antagonista, o presidente disse que pediria a aposentadoria da Câmara se perdesse o pleito. O benefício que ele deve receber gira em torno dos R$ 30 mil mensais.

"Vou cuidar da minha vida. Chega, né? Sessenta e sete anos. Eu tenho uma aposentadoria do Exército, mais ou menos 12 mil por mês, que é proporcional (ao tempo de serviço). Tenho também a da Câmara dos Deputados, que não pedi, para evitar me criticarem. Hoje em dia vale aproximadamente R$ 30 mil reais por mês. Seriam R$ 42 mil bruto por mês. Isso que eu levaria pra casa. Para mim está excepcional esse montante", afirmou o presidente, na ocasião.

Além disso, o militar pode vir a ocupar um cargo no PL, o que aumentaria ainda mais a sua remuneração. O salário que seria destinado a Bolsonaro ainda não foi divulgado pela agremiação.

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto propôs a Bolsonaro ser presidente de honra da sigla a partir do ano que vem. Desse modo, além de manter uma remuneração, ele seguiria em evidência na política nacional.

Com a sua saída do Palácio do Planalto, Bolsonaro também terá direito a oito assessores, incluindo dois motoristas, e poderá contar com dois veículos oficiais. As despesas ficam a cargo da Presidência da República.

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