APELO DE BOLSONARISTAS

'CADÊ VOCÊ BOLSONARO?'. Quem é a mulher de vídeo que pede AJUDA do PRESIDENTE?

Pastor, marido da mulher que gravou vídeo foi preso na quarta-feira (28) em São Gonçalo

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Lucas Moraes

Publicado em 29/12/2022 às 15:20 | Atualizado em 29/12/2022 às 15:24
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Com Estadão Conteúdo

“Cadê você, Bolsonaro?! Se posiciona, Bolsonaro! O seu povo está perecendo! O seu povo está sendo perseguido! O seu povo está sendo preso por lutar pela causa do Brasil! Cadê você, Bolsonaro?! Cadê a sua caneta?! Agora é a hora de usar sua caneta, Bolsonaro!”. Esse foi o apelo feito por Carina Mello, esposa do pastor Atila Mello, preso nesta quinta-feira (29) após atos de terrorismo em Brasília. 

Em vídeo publicado nas redes sociais, o que era um vídeo de desabafo e pedido de ajuda de uma apoiadora do presidente virou motivo de piada entre os usuários das redes. 

Atilla foi preso na quarta-feira (28) em São Gonçalo. O vídeo de Carina com o apelo teria sido feito num carro que seguia o comboio da PF com o marido detido.

A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do TSE.

OPERAÇÃO CONTRA BOLSONARISTAS

Mais cedo, a Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou operação contra os suspeitos de envolvimento nos atos de vandalismo em Brasília.

As 11 ordens de prisão foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Os policiais também fazem buscas em 21 endereços ligados aos investigados.

A Operação Nero ocorre simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

O delegado-geral da Polícia Civil no Distrito Federal, Robson Candido da Silva, destacou o trabalho conjunto entre as áreas técnicas das polícias. "É uma resposta do Estado a essas pessoas que porventura estão fugindo dos seus limites de manifestação ideológica", pontuou. "As polícias Federal e Civil não vão se furtar de suas atribuições e compromissos institucionais de defesa da sociedade", destacou o delegado.

A investigação foi aberta após extremistas tentarem invadir a sede da PF em protesto à prisão do indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante. Os manifestantes também atearam fogo em carros e ônibus.

Segundo os representantes das polícias, mais de 40 pessoas que participaram desses atos já foram identificadas. Foi destacado, ainda, que os suspeitos podem estar ligados à tentativa de explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília na véspera do Natal, já que as pessoas envolvidas no atentado frequentavam manifestações em frente ao QG do Exército na cidade.


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