HUMBERTO COSTA critica DECRETO DE RAQUEL LYRA; veja o que o petista disse

O senador petista Humberto Costa usou o Twitter na noite desta terça-feira (3) para criticar o decreto da governadora Raquel Lyra (PSDB) que, entre outras medidas, exonera os servidores estaduais que ocupam cargos comissionados ou exercem funções gratificadas de direção, assessoramento e supervisão.

No post, o parlamentar diz que está "acompanhando, com muita preocupação" o desenrolar da decisão da tucana.

"Entendo que uma medida tão gravosa dessa natureza - com impacto sobre vidas de servidores e suas famílias, sobre o serviço público e, acima de tudo, sobre a população de Pernambuco - deveria ter sido pensada e anunciada ainda durante a transição, período de dois meses compreendido entre a eleição e a posse da governadora", afirmou Humberto.

O senador diz que está recebendo relatos de "assombro e paralisia" de várias áreas do serviço público do Estado, "com pernambucanas e pernambucanos prejudicados pelo vácuo deixado por esse ato de significativo impacto".

Na publicação, a liderança petista menciona que o PT de Pernambuco se colocou em uma posição de independência com relação ao governo Raquel, "com o viés de contribuir com todas as ações do novo governo em favor do nosso Estado". Humberto avalia, contudo, que o decreto em questão não seria uma dessas ações.

"Espero, vivamente, que a governadora reconheça o erro dessa medida e, com a humildade que deve ter todo agente público diante dos seus atos, volte atrás e revogue essa decisão, cujas consequências têm sido extremamente danosas ao povo pernambucano", finaliza o senador.

Marília Arraes

Mais cedo, também pelo Twitter, a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade), que disputou o segundo turno contra Raquel em 2022, também criticou o movimento da governadora.

"A negação da política levou ao fascismo de Bolsonaro e todas as suas consequências. Aqui em Pernambuco estamos presenciando o ovo da serpente ser gestado de novo. Vilanizar, de forma generalizada, cargos comissionados e funções gratificadas é muito prejudicial ao funcionamento do serviço público e aos direitos dos servidores", disse a parlamentar, referindo-se ao decreto.

Marília também afirmou que a decisão de Raquel coloca "em risco de paralisia serviços essenciais à população, que não se resumem a saúde, educação e segurança". A ex-petista classifica como "grave" o que classifica como ataque a "direitos adquiridos de servidores, a exemplo do cancelamento de licenças-prêmio em pleno gozo".