ECONOMIA

Com redução da frota de carros oficiais e combustível, Raquel Lyra espera economizar R$ 26 milhões em Pernambuco

A medida faz parte do Plano de Qualidade de Gastos Públicos, que determina outras ações de redução de custo, prevendo uma economia total de R$ 150 milhões por ano

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Mirella Araújo

Publicado em 16/01/2023 às 15:59 | Atualizado em 16/01/2023 às 16:09
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O Governo do Estado anunciou que vai racionalizar o uso de veículos oficiais e combustíveis. A ação faz parta do Plano de Qualidade dos Gastos Públicos, e prevê uma economia de pelo menos R$ 26 milhões até o final deste ano com a gestão da frota utilizada pelo Poder Executivo.

O Plano de Qualidade  determinada a redução de pelo menos dez por cento dos veículos oficiais em circulação e das cotas mensais de combustíveis da frota - exceto os veículos utilizados para prestação de serviços essenciais, como saúde, educação e segurança pública.

Um dos exemplos de racionalização é a economia com a gestão da frota, que, preservando todas as áreas essenciais, vai economizar um montante importante, que, somado a outros, resulta na meta de 150 milhões de reais no ano”, explicou o secretário da Fazenda Wilson José de Souza.

Além dos R$ 26 milhões que estão sendo economizados na gestão de frota do Governo Estadual, outras metas dizem respeito, por exemplo, à redução do custo com passagens aéreas e diárias civis (R$ 6 milhões), economia com consumo de energia elétrica e água nos prédios públicos (R$ 19 milhões, manutenção predial (R$ 3 milhões) e locação de imóveis (R$ 3 milhões).

QUADRO

O governo de Raquel Lyra recebeu o Estado com 1.321 veículos próprios e 4.548 alugados, totalizando uma frota de 5.869 carros. A média mensal de consumo de combustível no ano passado foi de R$ 9,6 milhões.

Além das medidas imediatas, o Decreto nº 54.393, de 5 de janeiro de 2023, que institui a racionalização e o controle de despesas públicas no âmbito de Pernambuco, prevê que, em 30 dias, todas as unidades gestoras apresentem um plano para a economia de 25% das despesas de custeio, incluindo água, energia elétrica, aluguel, telefonia e limpeza, e também de 25% dos contratos corporativos. Todos os itens são ressalvados, a critério da Câmara de Programação Financeira (CPF), nos casos de despesas envolvendo prestação de serviços essenciais em áreas como Defesa Social, Saúde e Educação.

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