TSE escuta mais depoimentos em ação CONTRA BOLSONARO; saiba os detalhes
Os depoimentos foram autorizados pelo corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, no último domingo (19).
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) está ouvindo, na tarde desta segunda-feira (27), o depoimento de cinco pessoas como testemunhas em uma ação que pode deixar o ex-chefe de Estado Jair Bolsonaro (PL) inelegível.
De acordo com o jornal CNN, os cidadãos que deverão falar são o ex-deputado Major Vitor Hugo (PL-GO), o deputado Felipe Barros (PL-PR) e os jornalistas Augusto Nunes, Ana Paula Henkel e Guilherme Fiuza.
Os depoimentos serão feitos por meio de videoconferência e de forma presencial, a partir das 14h.
A solicitação para as oitivas foi feita pela defesa de Bolsonaro. Apenas o deputado Barros deve depor de forma presencial, na sede do TSE.
Ainda segundo o jornal, os depoimentos foram autorizados pelo corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, no último domingo (19).
O Ministro também aprovou o pedido dos advogados de Bolsonaro para ter acesso a dados sobre exames periciais feitos pela Polícia Federal na minuta de decreto de Estado de Defesa encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres.
As oitivas fazem parte de ação em que o PDT acusa o ex-presidente de abuso de poder político ao fazer uma reunião com embaixadores no Palácio do Planalto, na metade do ano passado, quando fez ataques ao sistema eleitoral.
A defesa de Bolsonaro argumentou que os novos depoentes podem elucidar fatos relacionados ao processo.
O depoimento dos jornalistas foi solicitado, de acordo com a defesa do ex-presidente, porque eles "efetivamente participaram" de entrevista com Bolsonaro, em agosto de 2021, sobre os fatos divulgados na live.
De acordo com a defesa de Bolsonaro, eles poderão contribuir com "efetivos esclarecimentos sobre o contexto em que surgiu o interesse jornalístico sobre o tema versado no Inquérito Policial 1361/2018-4/DF, sobre as atitudes dos Investigados face aos fatos e sobre os bastidores do programa, não capturados, por óbvio, por meio de simples degravação".
O ex-ministro Anderson Torres foi ouvido, em 16 de março, no curso dessa mesma ação no TSE. Na época, Torres classificou a minuta de decreto de Estado de Defesa, encontrada em sua casa, de "loucura" e "lixo".
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