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Bolsonaro se tornou alvo do inquérito em setembro do ano passado, após o TSE aprovar, por unanimidade, o envio de notícia-crime contra o presidente à Suprema Corte - CLAUBER CLEBER CAETANO/PR
No último dia 28, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, anunciou que iria antecipar sua aposentadoria em 1 mês.
O Ministro foi pessoalmente falar com o presidente Lula para comunicar sua decisão e sua vaga na Suprema Corte ficará disponível para que haja uma indicação da Presidência.
Lula junto de ministros do STF em reunião. - CARLOS ALVES MOURA/STF
TSE deve condenar Bolsonaro
De acordo com informações da jornalista Carolina Brígido, do UOL, o voto do ministro Lewandowski já foi contabilizado no sistema como favorável à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, contribuindo para que haja maioria dos votos na Corte.
Mesmo o ministro Kássio Nunes Marques assumindo o lugar de Lewandowski, a chance de condenação pela maioria é provável.
Segundo a jornalista, os votos a favor da condenação de Bolsonaro seriam de Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Benedito Gonçalves; contra seriam Nunes Marques e Raul Araújo.
Sérgio Banhos e Carlos Horbach seriam os nomes cujos votos ainda não são dados como certos.
Zanin no lugar de Lewandowski?
O presidente Lula já informou durante entrevistas que poderia indicar seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, para assumir a vaga de Ricardo Lewandowski.
Além de Lewandowski, no final de 2023 a ministra e presidente da Suprema Corte, Rosa Weber, também se aposentará e a Presidência da República poderá indicar mais um nome para compor o STF.
Cristiano Zanin pode ser indicado para cargo no STF - (Ricardo Stuckert/Reprodução)
