CPMI

Após ler requerimento, Pacheco cria CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro

Integrantes da CPMI dos Atos Golpistas terão indicação dos partidos

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Cadastrado por

Esaú Júlio

Publicado em 26/04/2023 às 16:53
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As informações são da  Agência Brasil

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu nesta quarta-feira (26), durante sessão do Congresso Nacional, o requerimento para a abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as invasões e depredações de prédios públicos ocorridas no dia 8 de janeiro, a chamada CPMI dos Atos Golpistas.  

FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/AGENCIA BRASIL
Criação da CPMI de atos golpistas - FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/AGENCIA BRASIL

Na ocasião, as sedes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto foram invadidas por vândalos apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, inconformados com o resultado da eleição presidencial. Falta agora o documento ser publicado no Diário Oficial da União (DOU).

“O requerimento requer a criação de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito com a finalidade de investigar os atos de ação e omissão ocorridos no dia último oito de janeiro ocorridos na sede dos três poderes da República em Brasília”, diz trecho do requerimento.

 

MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO
Pacheco faz leitura e cria CPMI de atos golpistas - MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO

 

O colegiado será formado por 16 deputados e 16 senadores titulares. Agora, os líderes devem indicar os integrantes da comissão conforme a proporcionalidade contida no documento, que será enviado às lideranças das duas casas legislativas. A duração inicial dos trabalhos da CPMI será de seis meses.

O QUE DIZ O GOVERNO SOBRE A CPMI? 

Na última quinta-feira (20), o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o governo apoiará os trabalhos da comissão.

A decisão do governo ocorreu após a divulgação, pela imprensa, de imagens que mostraram o general Gonçalves Dias, então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, e outros funcionários da pasta, no interior do Palácio do Planalto, interagindo com os vândalos, no dia da invasão.

O general Dias pediu demissão do cargo na sequência, que aceita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


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