PL das fake news

Dino aciona defesa do consumidor contra Google e diz que "Satanás" inventou grupo de Whatsapp e fake news

Dino ainda afirmou que as redes sociais foram "inventadas por inspiração de Deus, mas que o "Diabo, sim, produz pelo meio"

Antônio Gois
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Antônio Gois
Publicado em 02/05/2023 às 11:36
Valter Campanato/Agência Brasil
Ministro da Justiça, Flavio Dino, anunciou medidas duras contra plataformas de redes sociais essa semana - FOTO: Valter Campanato/Agência Brasil

Nesta segunda-feira (1º), o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que vai acionar a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) para investigar possíveis práticas abusivas cometidas por grandes empresas de tecnologia, como o Google.

Ao comentar a suspensão de outra "big tech", o Telegram, Dino afirmou que "Satanás inventou" as fake news e os grupos de Whatsapp.

FLÁVIO DINO QUER ENVOLVER SECRETARIA CONTRA BIG TECHS

Pelas redes sociais, o ministro Flávio Dino respondeu uma publicação que citou a pressão feita pelo Google contra a votação do projeto de lei das Fake News.

"Estou encaminhando o assunto à análise da Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça, à vista da possibilidade de configuração de práticas abusivas das empresas", escreveu Dino.

Ontem, o Google adicionou em sua página inicial um link com a frase: " O PL das fake news pode piorar sua internet". Dino se referiu a essa prática ao dizer que acionaria a Senacon.

"SATANÁS INVENTOU GRUPOS DE WHATSAPP E FAKE NEWS"

Ao comentar a suspensão do Telegram, durante evento do lançamento do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), em Fortaleza, Dino afirmou que as fake news teriam sido inventadas por "Satanás".

"Satanás inventou o grupo de Whatsapp, a fake news, político que se elege com fake news, político que acha que a internet é brincadeira. E esses bichos ficam andando por aí. De vez em quando, eu encontro um e digo: 'vamos exorcizar esses seres do mal'", declarou.

Dino ainda afirmou que as redes sociais foram "inventadas por inspiração de Deus, mas que o "Diabo, sim, produz pelo meio".

O ministro afirmou que "quem faz da mentira uma profissão é um homicida, é um genocida". "É preciso falar com firmeza com essa gente. E essa gente está aí nesse negócio de internet, obtendo dinheiro, votos e poder".

Com informações do Estadão Conteúdo e Poder 360.

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