PL DAS FAKE NEWS

PL DAS FAKE NEWS: MORAES solicita que PF ouça diretores do GOOGLE, META e SPOTIFY; entenda o caso

A decisão de Moraes foi devido à denúncias na última segunda (1º) de que o Google estaria utilizando práticas abusivas para ser contra o projeto de lei 2630.

Jones Johnson
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Jones Johnson
Publicado em 02/05/2023 às 16:22 | Atualizado em 02/05/2023 às 19:16
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, determinou que a PF ouvisse os diretores das empresas que foram contra o PL das Fake News. - FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta terça-feira (2), uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, solicitou que a Polícia Federal (PF) ouvisse os diretores das plataformas Google, Meta (dona do Facebook), Spotify e Brasil Paralelo após publicações de conteúdos que fazem crítica ao PL 2630, conhecido como PL das Fake News.

A decisão de Moraes foi devido à denúncias na última segunda (1º) de que o Google estaria utilizando práticas abusivas para ser contra o projeto de lei.

De acordo com a Folha de São Paulo, o site NetLab realizou um levantamento e mostrou que o Google priorizava links com conteúdo contrário ao PL das fake news.

Reprodução / Google
Às 18h, a mensagem já havia sido modificada para "O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil". - Reprodução / Google

Principais pontos da decisão de Moraes

  • Remoção integral em até 1h de todos os anúncios, textos e informações veiculadas pelo blog oficial do Google com críticas ao PL das fake news;
  • Google e Meta devem apontar e explicar quais métodos e algorítimos de impulsionamento sobre a busca por "PL da Censura" e "PL 2630";
  • Brasil Paralelo e Spotify tem 48h para dar explicações sobre quais métodos e algorítimos de impulsionamento sobre a busca por "PL da Censura", além de anúncios veiculados no Google;
  • Google, Meta, Spotify e Brasil Paralelo devem informar quais providências reais e concretas estão sendo feitas para prevenção, mitigação e remoção de práticas ilícitas nos seus serviços, como nos temas sobre atos antidemocráticos, fake news, violência, discurso de ódio, terrorismo, crimes contra crianças e adolescentes e contra mulheres;
  • A PF tem 5 dias para que tome os depoimentos dos presidentes ou equivalentes de Google, Meta, Spotify e Brasil Paralelo.

Para Moraes, "as condutas dos provedores de redes sociais e de serviços de mensageria privada e seus dirigentes precisa ser devidamente investigada, pois são remuneradas por impulsionamentos e monetização [...] podendo configurar responsabilidade civil e administrativa das empresas e penal de seus representantes legais".

PL DAS FAKE NEWS: Presidentes de Big Techs devem prestar depoimento à PF

 

VOTAÇÃO DO PL 2630

A votação do PL 2630 está prevista para esta terça-feira (2), mas ainda não foi realizada. Na Câmara, o requerimento de urgência foi aprovado pela maioria de 238 votos a 192.

Câmara dos Deputados
Resumo do PL das Fake News - Câmara dos Deputados

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