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LULA PRESO? Entenda o plano de BOLSONARO para PRENDER LULA caso fosse eleito novamente

Prisão do presidente Lula era plano de Jair Bolsonaro

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Marcus Vinícius

Publicado em 17/05/2023 às 14:14 | Atualizado em 18/05/2023 às 15:19
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Lula já fez trocas no governo para atender demandas do Centrão
Lula já fez trocas no governo para atender demandas do Centrão - EVARISTO SA / AFP

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) planejava a prisão de Lula da Silva (PT) já no inicio deste ano. Segundo trechos da conversa entre o ex-presidente e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, o plano deveria ser concretizado já no inicio de 2023, caso Bolsonaro fosse eleito novamente.

Segundo as informações da coluna de Daniel Cesar no Último Segundo, que recebeu trechos das conversas entre Bolsonaro e Anderson Torres, o ex-presidente queria que a Polícia Federal investigasse Lula e pedisse a prisão preventiva do petista.

Na conversa com o ex-presidente, Torres seria o responsável por "encontrar um juiz que topasse assinar a prisão".

O PLANO PARA A PRISÃO DE LULA

Pelos trechos de conversas vazadas, não é possível identificar qual seria a denúncia ou se o caso seria de perseguição, mas, de qualquer forma, os indícios levariam Lula à prisão, sendo supostamente uma prisão política.

Caso a derrota de Lula tivesse acontecido, ele não teria mais imunidade e não poderia ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Assim, qualquer juiz de primeira instância poderia assinar o pedido de prisão.

"A articulação estava adiantada até o final de setembro. A operação seria deflagrada uma semana após a eleição, caso Bolsonaro tivesse sido reeleito", diz a fonte que disponibilizou as conversas para a coluna de Daniel Cesar.

BOLSONARO PRESTA DEPOIMENTO À POLÍCIA FEDERAL sobre CARTÃO DE VACINA ADULTERADO

O plano passou a dar errado quando o atual presidente ficou a frente no primeiro turno. Assim, o ex-ministro da Justiça não teve mais apoio de delegados para dar continuidade à operação.

"Mudaram de ideia e investiram em operações no segundo turno para impedir as pessoas de votarem", afirmou a fonte, relembrando sobre o caso das blitz da Polícia Rodoviária Federal que aconteceram em cidades como Caxias (MA), Cuité (PB), Garanhuns (PE) e Jacobina (BA), atrapalhando o deslocamento dos eleitores.

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