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Mauro Cid e Bolsonaro: saiba como foi o depoimento do ex-ajudante de ordens à Polícia Federal

Mauro Cid prestou depoimento à Polícia Federal no inquérito que apura se houve adulteração de carteiras de vacinação da covid-19 de Bolsonaro e da filha do ex-presidente

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Amanda Azevedo

Publicado em 18/05/2023 às 18:09 | Atualizado em 18/05/2023 às 18:15
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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), ficou em silêncio em depoimento à Policia Federal nesta quinta-feira (18), no inquérito que apura se houve adulteração de carteiras de vacinação da covid-19 do ex-chefe do Executivo e de sua filha Laura. 

De acordo com o UOL, a defesa de Bolsonaro viu a decisão de Mauro Cid como "tecnicamente acertada".

Segundo a PF, os documentos alterados teriam servido para burlar restrições sanitárias impostas pelo Brasil e pelos Estados Unidos em meio à pandemia.

Os investigadores apuram também as informações dos documentos de Mauro Cid, de sua mulher e de sua filha e ainda do deputado Guttemberg Reis de Oliveira. As supostas inserções de dados falsos sob teriam ocorrido entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.

Bolsonaro fala sobre cartão de vacina contra covid-19

Na terça-feira (17), o ex-presidente prestou depoimento à PF em Brasília e negou ter envolvimento nas fraudes no cartão de vacina dele e da filha.

Ao delegado Fábio Shor, Bolsonaro reafirmou que nunca se vacinou e que a filha também não foi imunizada, por orientação médica. Ele declarou que, como chefe de Estado, não precisava do certificado para entrar nos Estados Unidos. Já Laura, segundo ele, apresentou apenas um laudo médico que contraindicava a imunização.

Bolsonaro negou ter pedido a manipulação dos dados e declarou que não soube das fraudes até a investigação da PF vir a público.

O que diz Bolsonaro sobre Mauro Cid

Bolsonaro respondeu também sobre a relação com Mauro Cid. A versão do ex-presidente é que eles nunca conversaram sobre certificados de vacina.

O ex-presidente foi questionado sobre quem tinha acesso à sua conta no aplicativo ConecteSUS. A plataforma foi usada por um computador registrado no Palácio do Planalto para emitir os cartões falsos de vacina em nome de Bolsonaro.

A PF identificou ainda um acesso ao perfil pelo celular de Mauro Cid. Bolsonaro atribuiu a Mauro Cid a administração de sua conta no aplicativo.

Com Estadão Conteúdo

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