PANDEMIA DA COVID-19

STF anula arquivamento de ação contra BOLSONARO por omissão durante PANDEMIA da COVID 19

O processo arquivado pelo ministro Gilmar Mendes apura a omissão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia da Covid-19

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Jones Johnson

Publicado em 10/07/2023 às 20:41 | Atualizado em 10/07/2023 às 22:13
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Uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, anulou uma decisão da Justiça Federal, em Brasília, que arquivou um dos processos que apura a omissão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia da covid-19.

Após a decisão do Ministro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá reavaliar o processo e tomar nova decisão sobre o caso.

Nelson Jr./SCO/STF

O processo arquivado pelo ministro Gilmar Mendes apura a omissão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia da Covid-19. - Nelson Jr./SCO/STF

Bolsonaro e ex-integrantes do governo

Além do ex-presidente, o processo também cita nomes que foram conhecidos durante o governo Bolsonaro como o ex-ministro da Saúde e atual deputado federal Eduardo Pazuello, a ex-secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro e o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, entre outros nomes.

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CPI 

Uma parte do processo está relacionado com as investigações da CPI da Pandemia. Os trabalhos da Comissão foi encerrado em outubro de 2021 e indiciou 80 pessoas por crimes cometidos durante a pandemia.

Após tramitar na primeira instância da Justiça, parte da investigação foi arquivada a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Todavia, a decisão não poderia ter sido tomada porque Pazuello, que tem foro privilegiado, só pode ser julgado pelo Supremo.

Reavaliação

A reavaliação do caso será conduzida pelo procurador-geral Augusto Aras e pela vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo. Eles seguem no cargo até setembro deste ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá mantê-los ou fazer nova indicação para a PGR.

Durante o mandato de Bolsonaro, Lindôra pediu ao Supremo o arquivamento de apurações de supostos crimes atribuídos ao ex-presidente durante a pandemia.

A defesa de Bolsonaro não entrou em contato com a Agência Brasil.

Com informações da Agência Brasil.

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