BOLSONARO HARMONIZAÇÃO FACIAL: Ex-presidente Jair Bolsonaro faz HARMONIZAÇÃO FACIAL em meio a investigações da Polícia Federal; veja VALORES e ANTES E DEPOIS
O procedimento foi realizado na sexta-feira passada, dia 18/08
Enquanto a Polícia Federal (PF) conduzia investigações sobre um esquema ilegal de venda de joias não registradas no acervo da Presidência da República, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por um procedimento odontológico em uma clínica estética localizada em Goiânia. As informações são da Estadão Conteúdo.
O procedimento foi realizado na sexta-feira passada, dia 18, pelo dentista Rildo Lasmar, que compartilhou imagens do "antes e depois" em suas redes sociais.
PROCEDIMENTO ESTÉTICO DE BOLSONARO
De acordo com a clínica de Lasmar, situada em uma área nobre da capital goiana, o ex-presidente procurou ajustar as facetas de porcelana que utiliza em seus dentes, visando eliminar desconfortos na região bucal.
Em uma entrevista à revista Veja, Lasmar explicou que o ex-presidente Bolsonaro realizou o procedimento em 28 dentes, com um custo médio de R$ 3 mil por dente, totalizando um gasto aproximado de R$ 84 mil.
O dentista comentou que Bolsonaro demonstrou satisfação com o resultado, e destacou a tranquilidade do ex-presidente durante o procedimento.
Essa intervenção odontológica ocorreu logo após Bolsonaro negar qualquer envolvimento no escândalo da venda ilegal de joias.
VEJA O ANTES E DEPOIS DO PROCEDIMENTO ESTÉTICO
A visita à clínica de Lasmar aconteceu logo depois de uma entrevista concedida por Bolsonaro ao repórter Wesley Galzo, do Estadão, na qual o ex-presidente rejeitou a ideia de que teria ordenado a venda de um relógio Rolex por seu ex-auxiliar de ordens, Mauro Cid, que teria recebido a joia de autoridades da Arábia Saudita.
Bolsonaro afirmou que Cid tinha autonomia para comercializar o relógio.
BOLSONARO NEGA TER RECEBIDO DINHEIRO
O ex-presidente também negou ter recebido dinheiro proveniente do esquema de venda de joias.
O advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, alega que seu cliente vendeu o relógio Rolex e entregou o dinheiro a Bolsonaro.
As conversas sobre a suposta venda da joia estão registradas nos relatórios da PF, que compilou trechos de diálogos entre Mauro Cid e Marcelo Câmara, assessor especial da Presidência.
Em uma gravação, Cid mencionou que entregaria 25 mil dólares, possivelmente destinados ao ex-presidente, em dinheiro vivo.
A PF alega que Cid e outros aliados de Bolsonaro teriam vendido joias e outros itens valiosos recebidos em viagens oficiais da Presidência para fora do país.
Esses itens de luxo deveriam ser incorporados ao patrimônio público, mas foram ocultados dos órgãos governamentais, comercializados visando ganho ilícito e entregues em dinheiro vivo ao ex-presidente, de acordo com as investigações.
As tentativas de venda das joias foram interrompidas após o jornal Estadão revelar, em março, que colaboradores de Bolsonaro tentaram ingressar no Brasil ilegalmente com um conjunto de joias, incluindo colar, anel, relógio e brincos de diamantes, oferecidos pelo governo saudita a Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro.