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Dino visita STF e diz que sua versão 'paz e amor' na sabatina do Senado é verdadeira

Flávio Dino foi visitar o STF nesta quinta-feira, 14, onde se reuniu com o presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barrroso.

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Estadão Conteúdo

Publicado em 14/12/2023 às 16:14
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Um dia depois de ter sua indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovada pela maioria dos senadores, o ministro da Justiça foi visitar o STF nesta quinta-feira, 14, onde se reuniu com o presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barrroso.

Flávio Dino, afirmou que sua versão "paz e amor" durante a sabatina no Senado é verdadeira. Na sabatina no Senado, que durou mais de dez horas, Dino evitou confronto com senadores de oposição e ainda trocou afagos com o senador Sérgio Moro (União-PR), chegando a brincar com o adversário na audiência.

Dino afirmou que não pretende renunciar agora ao mandato de senador nem ao posto de ministro do governo Lula. O ministro também anunciou que deve tomar posse na Corte somente em fevereiro do próximo ano. Além disso, anunciou que participará do processo de transição que irá durar três semanas até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolher seu sucessor para comandar o Ministério da Justiça. A posse no STF foi marcada para o dia 22 de fevereiro.

VOTO DE SÉRGIO MORO

Perguntado sobre as mensagens de celular do senador Sérgio Moro (União-PR), aconselhado por uma pessoa próxima a não declarar publicamente voto favorável à indicado de Dino para o STF, Dino brincou: "Só Deus e ele [Moro] sabem como foi o voto".

Flávio Dino disse que "achou muito bom" o resultado da votação da sua indicação no Senado, na quarta-feira, 13. Ele recebeu 47 votos de senadores, que equivalem a uma taxa de aprovação de 60%, a segunda mais baixa taxa de aprovação entre os ministros que atualmente estão no STF. André Mendonça, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, teve 59%.

Dino disse ainda que é importante que o Ministério da Justiça mantenha certas prioridades, como o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Ele afirmou que não foi consultado pelo presidente Lula sobre seu sucessor, mas disse que apresentará mais de uma opção caso seja indagado.

 

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