Retrospectiva 2023: Na política, um ano marcado pela tentativa de golpe de Estado
Fatos políticos importantes marcaram o ano, de janeiro a dezembro
Posses
Ano começou, no dia 1º de janeiro, com posses do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu terceiro mandato, e da governadora Raquel Lyra em Pernambuco.
Golpe
No dia 8, ocorreu o principal fato político do ano no Brasil, quando bolsonaristas invadiram prédios dos três poderes em ação articulada com agentes do governo Bolsonaro para uma tentativa de golpe.
Os prejuízo foram avaliados em cerca de R$ 12 milhões, e centenas de pessoas foram presas. Algumas condenações já saíram.
Congresso
Arthur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco (PSD) são reeleitos presidentes da Câmara do Deputado e do Senado, respectivamente.
Tensões
O ano foi também de muita tensão entre o legislativo e o Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente por parte do Senado, com pautas que limitaram decisões individuais dos membros do STF.
Inelegibilidade
Além de perder a presidência, Jair Bolsonaro também ficou inelegível por 8 anos, em julgamento no TSE.
O ex-presidente perdeu o direito de participar de eleições por causa do pronunciamento durante o pleito do ano passado, frente a embaixadores de vários países.
O ex-presidente disparou contra a segurança das urnas eletrônicas e a transperência do processo eleitoral no País.
Aposentadoria
O então senador Jarbas Vasconcelos (MDB) anunicou em setembro a aposentadoria da vida política.
Jarbas ocupou os cargos de prefeito do Recife, governador de Pernambuco, deputado e Senador da República. Fernando Dueire assumiu em seu lugar.
CPIs
Quatro CPIs chamaram a atenção este ano. A primeira delas foi a dos Atos Golpistas, sobre o 8 de janeiro, com 5 meses de trabalhos e que implicou até mesmo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
A CPI dos MST também fez muito barulho no primeiro semestre, mas acabou sem ter o documento final votado. O mesmo ocorreu com a CPI da Manipulção dos Resultados de Futebol.
Por fim, houve ainda a CPI que investigou a fraude das Lojas Americanas. O relatório foi aprovado sem pedido de indiciamento.
Judiciário
Dois novos ministros foram indicados para compor o Supremo Tribunal Federal: o advogado Cristiano Zanin e o senador Flávio Dino.
O primeiro foi advogado de Lula durante todo o processo relacionado ao Petrolão. Entrou no lugar de Ricardo Lewandowski.
O outro está ocupando o cargo de ministro da Justiça e vai ocupar a vaga deixada por Rosa Weber.