8 de janeiro

Cientista político lança livro sobre o 8 de janeiro

Antonio Lavareda lançou o livro "De Bolsonaro a Lula III - Pesquisa, Eleição, Democracia e Governabilidade"

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Tainá Alves

Publicado em 09/01/2024 às 15:01
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Na manhã desta terça-feira (9) o cientista político, Antonio Lavareda, participou do programa Passando Limpo da Rádio Jornal. O especialista em comportamento eleitoral e marketing político apresentou seu novo livro "De Bolsonaro a Lula III - Pesquisa, Eleição, Democracia e Governabilidade", mencionando também os atos de 8 de janeiro de 2023. 

Nesta data no ano passado os três poderes sofreram invasões e depredações cometidos por apoiadores do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), por não aceitarem os resultados das eleições de 2022.

Sobre essas ações o especialista destacou "a democracia teve sob a maior ameaça". 

ELEIÇÕES 2022 E ATOS DE 8 DE JANEIRO 

Segundo a análise de Lavareda, a Democracia da Nova República, que iniciou após a ditatura militar em 1985 com o governo de José Sarney, é o período mais longevo de convivência democrática do país. 

"Naquele 8 de janeiro do ano passado a democracia esteve em risco. O propósito era claríssimo, era um propósito golpista criação de um pânico na capital da República. O propósito dos golpistas a presença ativa dos militares que poderia redundar em um processo digamos de reversão do que as urnas já viu produzido no segundo turno do ano anterior", disse o cientista político. 

URNAS ELETRÔNICAS

Sobre a segurança das urnas eletrônicas questionadas no último pleito o Lavareda afirmou que isso se tratava de "uma tentativa de fazer as pessoas desacreditarem do processo eleitoral. 

"Eu não vi, não sei se vocês viram, algum governador, algum dos muitos senadores, dos muitos deputados federais eleitos alinhados com ex-presidente Bolsonaro e reclamado das votações que tiveram. Ou seja terem questionado em qualquer momento os votos que as urnas eletrônicas apontaram para esses candidatos, não houve nenhum momento", pontuou o especialista. 

O cientista também destacou que as ações de duvida sobre o bom funcionamento das urnas "era apenas um ingrediente para alimentar uma cultura de resistência ao resultado das urnas". 

ESQUERDA E DIREITA 

Sobre a polarização dos apoiadores da direita e da esquerda no país o especialista explica no livro como se o país precisasse de novas lideranças.   

"Quem pode enfrentar e diminuir o radicalismo a expressão eleitoral da direita, não é à esquerda, não é o centro esquerda, não é o Lula. Precisam surgir novas lideranças de centro direita Brasil, precisa de liderança de direita, lideranças claramente comprometidas com a democracia e é um belo exercício de leitura o editorial do que é considerado", disse Antonio Lavareda. 

"O bolsonarismo exacerbado quando eu chamo Bolsonaro, porque ninguém pode ter consciência de imaginar que todos os milhões de eleitores, de Jair Bolsonaro são radicais. Isso é um pequeno contingente tanto embora expressivo? Quem poderá contê-los será a emergência de um centro direita o Brasil tem um Centro Espírita que é o Iluminismo tem uma esquerda, mas que são esses partidos de extrema esquerda", afirmou. 

 

 

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