Avaliação positiva do governo cai ao menor índice desde início da gestão, diz Ipec
Em março de 2023, quando a primeira pesquisa foi divulgada, o porcentual de ótimo e bom do governo era de 41%
A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve o menor resultado desde o início do governo, de acordo com levantamento realizado pelo Ipec (antigo Ibope). Com uma queda de 5 pontos porcentuais desde o último levantamento, em dezembro, a avaliação positiva do governo ficou em 33% (eram 38%). A pesquisa foi divulgada pela GloboNews nesta sexta-feira (8).
Os que consideram o governo como ruim ou péssimo, que eram 30% na última aferição, ficaram em 32%. Os que afirmaram que o governo é regular subiram de 30% para 33%.
Em março de 2023, quando a primeira pesquisa foi divulgada, o porcentual de ótimo e bom do governo era de 41%, o de ruim ou péssimo de 24% e o de regular, 30%.
A avaliação positiva, de acordo com o instituto, caiu de 52% para 43% no Nordeste e de 37% para 30% no Sudeste. Entre as mulheres, caiu de 40% para 33%.
MANEIRA DE LULA GOVERNAR
Perguntados sobre a maneira de Lula governar, 49% aprovam - eram 51% em dezembro - e 45% desaprovam - eram 43% em dezembro. Não sabem ou não responderam 6%, mesmo número de dezembro.
Segundo o Ipec, a aprovação cresceu de 27% para 36% entre os que tem renda familiar mensal de até um salário mínimo.
A confiança dos entrevistados em Lula caiu de 48% em dezembro para 45% nesta pesquisa. Não confiam 51% ante 50% do levantamento anterior. Não sabem ou não responderam 4% (eram 3%)
Em relação às expectativas com o governo, 43% acham que está no caminho certo e 50% no errado. Não sabem ou não responderam 7%.
RELAÇÃO COM O CONGRESSO
A relação do presidente Lula com o Congresso não vai bem para mais da metade dos brasileiros. De acordo com levantamento realizado pelo Ipec, 59% avaliam que o governo terá mais dificuldade para avançar com suas pautas no Legislativo.
Já 31% acham que o governo terá facilidade para avançar sua agenda. Não sabem ou não responderam 9%
O levantamento foi realizado entre os dias 1º e 5 de março, com 2 mil pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.